SAÚDE

Saúde estadual divulga dados sobre hanseníase

Segundo a Superintendência Regional de Saúde de Uberaba, o coeficiente de detecção da hanseníase na região sul...

Publicado em 12/02/2013 às 15:19Atualizado em 17/12/2022 às 09:15
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Segundo a Superintendência Regional de Saúde de Uberaba, o coeficiente de detecção da hanseníase na região sul do Triângulo Mineiro foi de 0,93 em 2010, de 0,80 em 2011 e voltou para 0,92 em 2012. Embora os números evidenciem um aumento no diagnóstico de novos casos, isso não significa que a doença está se espalhando. O fato é que especialistas alertam que a hanseníase ainda é uma doença subnotificada. Ou seja, quem é portador, ainda tem medo de sofrer preconceito ao procurar um médico ou as equipes ainda estão despreparadas para o levantamento real do problema.

Mesmo assim, o levantamento evidencia que a doença exige atenção especial em nove dos vinte e sete municípios da SRS Uberaba, cujo coeficiente no mesmo período foi maior que um doente a cada dez mil habitantes. Além disso, de acordo com relatório, cinco municípios ficaram silenciosos com relação à hanseníase nesse período, fato que desperta preocupação por não se saber se a doença realmente não existe ou se há falha no sistema de vigilância epidemiológica local. Segundo Denise Maciel Carvalho, referência técnica do Programa de Hanseníase da SRS Uberaba, houve detecção tardia de casos, nos graus I e II, de 2010 a 2012, em doze municípios. “Isso significa que os pacientes já estão chegando ao serviço de saúde com algum tipo de incapacidade, ou seja, não está havendo detecção precoce da doença”, afirma.

Outro indicador importante observado é o percentual de domicílios examinados, uma vez que o Ministério da Saúde assumiu como compromisso em sua Agenda Estratégica examinar no mínimo 80% das residências. “Os municípios da SRS Uberaba examinaram, em média, 81,8% dos contatos de pacientes registrados no período. Mas identificamos onze municípios que estão com valor inferior ao preconizado pelo Ministério da Saúde e que precisam intensificar os esforços para colaborar efetivamente na interrupção da cadeia de transmissão. Araxá e Uberaba mantiveram a constância no exame de contatos acima de 80% no período”, destaca a referência técnica.

Nos 27 municípios sob a jurisdição da SRS Uberaba, cerca de 70 pacientes estão recebendo o tratamento gratuito e podem evoluir para a cura. Segundo Denise Maciel Carvalho, a maioria desses pacientes, 38 pessoas, vive em Uberaba. O quadro a seguir apresenta a distribuição dos casos em tratamento em cada município, de 2010 a 2012.

 

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