O Ministério da Saúde liberou R$ 600 milhões para cirurgias eletivas, ou seja, não emergenciais, e R$ 50 milhões para...
O Ministério da Saúde liberou R$ 600 milhões para cirurgias eletivas, ou seja, não emergenciais, e R$ 50 milhões especificamente para cirurgias de catarata em municípios com pelo menos 10% da população em situação de extrema pobreza. Isso deve beneficiar pacientes de cerca de 2.555 cidades brasileiras. No total, serão R$ 650 milhões para procedimentos não emergenciais ou urgentes. A Portaria n° 1.340 que estabelece as diretrizes e recursos e regulamenta o repasse por estado já foi publicada no Diário Oficial da União.
A cirurgia de catarata teve destinação de R$ 180 milhões por ser a mais procurada no Sistema Único de Saúde (SUS). Para o tratamento de varizes, cirurgias ortopédicas, urológicas, oftalmológicas e otorrinolaringológicas foram destinados R$ 210 milhões e serão aplicados de acordo com os gestores estaduais e municipais R$ 210 milhões, completando os R$ 600 milhões.
Em nota, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que o aumento do repasse aos estados e municípios de R$ 350 milhões para R$ 650 milhões, entre 2011 e 2010 tem o objetivo de antecipar a contratação de serviços “O aumento no repasse de recursos visa estimular a realização de cirurgias. No ano passado, instituímos a política para garantir a antecipação dos recursos aos estados e municípios para que eles pudessem contratar um número maior de serviços para a realização de mutirões”, destaca o ministro.
Entre os estados que mais receberão esses recursos estão São Paulo, com R$ 124 milhões, seguido por Minas Gerais, R$ 60 milhões, e o Rio de Janeiro, R$ 49 milhões. A catarata terá mais recursos destinados à Bahia, R$ 9,1 milhões, ao Maranhão, R$ 7 milhões, e Ceará, R$ 5,8 milhões. Segundo dados do Ministério da Saúde, as cirurgias eletivas aumentaram 1.135% em uma década. Em 2001, foram 28 mil procedimentos. Em 2011, 345,8 mil. (TM)