SAÚDE

Saúde lança campanha de combate à hanseníase

O Ministério da Saúde lançou campanha educativa de combate à hanseníase, com o slogan Hanseníase Tem Cura

Thassiana Macedo
Publicado em 17/01/2014 às 00:56Atualizado em 19/12/2022 às 09:24
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O Ministério da Saúde lançou campanha educativa de combate à hanseníase. Com o slogan “Hanseníase Tem Cura”, a campanha orienta profissionais de saúde na identificação dos sinais e sintomas visando ao diagnóstico precoce da doença. A pasta identificou 300 crianças e adolescentes com hanseníase em escolas públicas de todo o país no ano passado. O conjunto de diagnósticos é resultado de campanha feita para verificar casos suspeitos e promover o tratamento coletivo da doença em 852 municípios considerados prioritários.

Em Uberaba, no ano de 2012, foram diagnosticados 39 novos casos de hanseníase, sendo que 7 permanecem em tratamento. No ano passado, foram diagnosticados mais 33 casos e 32 ainda estão em tratamento. De acordo com a enfermeira Adriana Naves Coelho, a detecção precoce é fundamental para o tratamento interromper a transmissão da doença. Para isso, é importante conhecer os sintomas. “Manchas na pele, claras ou avermelhadas, com elevação ou perda de sensibilidade em qualquer local do corpo são os sinais mais frequentes da doença. O paciente pode apresentar, também, dormência nos pés e nas mãos. Quando o paciente entra em tratamento equipe multidisciplinar faz avaliações e testes de sensibilidade e com o tempo a sensação vai voltando ao normal”, frisa.

Ao perceber esses sintomas a pessoa deve procurar uma Unidade Básica de Saúde para confirmação e iniciar o tratamento gratuito. Quanto mais cedo for o diagnóstico, menores as chances de a doença provocar deformidades. A hanseníase não é transmitida com aperto de mão, pelo abraço ou por compartilhar utensílios, como copos, talheres e pratos ou toalhas e roupas de cama, nem mesmo sexualmente transmissível. “A bactéria transmissora da hanseníase é transmitida via aérea, ou seja, pela respiração e por gotículas de saliva, através do contato domiciliar prolongado, como dormir no mesmo quarto, por exemplo”, destaca.

O tratamento é feito à base de antibióticos, oferecidos gratuitamente em qualquer Unidade Básica de Saúde (UBS). Adriana esclarece ainda que como a doença é causada por uma bactéria é fundamental que o tratamento seja realizado por completo para que a transmissão seja extinta e o paciente curado, sem resistência ao tratamento.

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