SAÚDE

Saúde lança campanha nacional para estimular doação de órgãos

Alexandre Padilha, ministro da Saúde, lançou na quarta-feira, 25, a nova campanha que marca o Dia Nacional de Doação de Órgãos

Thassiana Macedo
Publicado em 27/09/2013 às 00:16Atualizado em 19/12/2022 às 10:53
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Alexandre Padilha, ministro da Saúde, lançou na quarta-feira, 25, a nova campanha que marca o Dia Nacional de Doação de Órgãos, comemorado nesta sexta-feira, 27, com as mensagens-chave: “Não deixe a vida se apagar. Seja doador de órgãos. Fale com sua família”. A campanha tem como objetivos sensibilizar e estimular a doação de órgãos em todo país. O Brasil é referência mundial no campo dos transplantes. Atualmente, 95% das cirurgias no país são realizadas no Sistema Único de Saúde (SUS) com informações do Sistema Nacional de Transplantes (SNT).

O Ministério da Saúde vem investindo na adoção de medidas para estimular a doação de órgãos no país. Uma delas foi a parceria firmada entre a pasta e o Facebook, que completou um ano no dia 30 de julho de 2013. Essa ação permite ao internauta se declarar doador em seu perfil na rede de relacionamento. Em 2012, eram 121 mil e, hoje, são 135 mil, o que representa aumento de 12% no número de internautas que se declaram doadores. Para ser doador no Brasil, não há necessidade de fazer uma declaração por escrito, em nenhum documento. Basta conversar com a família sobre o desejo de ser doador. A doação só acontecerá após a autorização da família.

Vários órgãos sólidos podem ser doados, como fígado, coração e pulmão, além de tecidos (córnea) e medula óssea. No caso de doador falecido, deve haver a constatação da morte encefálica, o diagnóstico dado por dois médicos diferentes, com a comprovação de exame complementar, interpretado por um terceiro profissional. Portanto, não existe dúvida quanto ao diagnóstico.

De acordo com o Ministério da Saúde, a negativa para doação por parte da família caiu de 80%, em 2003, para 45%, em 2012. Entre os fatores que influenciaram essa mudança estão o lançamento anual de novas campanhas, parceria inédita com o Facebook e a criação de incentivos financeiros para ampliar os serviços habilitados.

Além disso, o Brasil levou 23 anos para chegar a 9,9 doadores por milhão de pessoas. Já nos últimos três anos, esse número cresceu para 13,5 doadores por milhão da população. Mas a meta é chegar a 15 doadores por milhão até 2014. Por outro lado, houve queda de 40% na quantidade de pessoas na fila de espera por transplantes nos últimos anos. Os números caíram de 64.774, em 2008, para 38.759, em 2013.

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