SAÚDE

Serviço de ressonância magnética começa a funcionar segunda no HC

A equipe responsável já encerrou, nesta semana, o período de testes do aparelho, que chegou ao hospital em novembro de 2011

Publicado em 09/06/2012 às 08:16Atualizado em 19/12/2022 às 19:12
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O Hospital de Clínicas da UFTM inicia, a partir de segunda-feira, 11, a realização de exames de ressonância magnética. A equipe responsável já encerrou, nesta semana, o período de testes do aparelho, que chegou ao hospital em novembro de 2011. Esse aparelho, único na região que realiza exames de alta complexidade pelo SUS, é o mesmo que estava paralisado há três anos. Agora, a expectativa é de que, com o início das atividades, serão realizados dez exames diários, sendo 70% destinados ao atendimento ambulatorial e 30% às atividades de ensino e pesquisa. Serão sete exames externos, marcados através do SUS Fácil, gerenciado pela Prefeitura Municipal, e três distribuídos entre pacientes internados no HC e as atividades de ensino e pesquisa.

De acordo com o médico responsável pelo setor de Ressonância Magnética e professor da disciplina de Radiologia e Diagnóstico por Imagem da UFTM, Luís Ronan Ferreira de Souza, o aparelho é responsável pela captura de imagens internas, em três dimensões, dos órgãos, ossos e medula dos pacientes. O equipamento emite campo magnético 15 mil vezes maior que o da terra. O especialista garante que é um aparelho extremamente seguro, pois não oferece radiação, sendo, portanto, utilizado para exames em grávidas e também em crianças, quantas vezes necessário. “Não existe relato no mundo de problemas com esse tipo de aparelho e com o contraste utilizado para a realização do exame”, garante.

O médico revela que esse tipo de exame é indicado apenas para paciente eletivo que vem de casa ou esteja internado, ou seja, o exame não é indicado para casos classificados como urgência ou emergência, à exceção dos acidentados com suspeita de lesão na medula. Também não podem se submeter ao exame pacientes com marca-passo cardíaco ou desfibrilador implantável, cateter com componentes de metal, clipe de metal de aneurisma intracraniano, implante coclear (ouvido interno), sistema de neuroestimulação, paciente instável ou agitado, ou com bomba de medicação.

Com uma média de 100 pacientes aguardando para fazer o exame, Luís Ronan acredita que no prazo de dez dias o atendimento estará normalizado.

A intenção é ampliar o atendimento no prazo de seis meses, com realização de exames avançados, como angiografia por ressonância e espectroscopia, bem como atender crianças abaixo de sete anos e portadores de claustrofobia. “Nossa equipe, formada por um médico, dois técnicos, uma enfermeira e um médico residente, está se capacitando e, quando atingir o nível máximo de aprendizado, realizará exames avançados e com anestesia”, afirma o médico.

 

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