SAÚDE

Simpósio da UFTM aborda anemia falciforme

O centenário da descoberta da doença será o assunto pricnipal da reunião, amanhã e sexta-feira, 18 na Universidade

Thassiana Macedo
Publicado em 16/06/2010 às 10:42Atualizado em 20/12/2022 às 05:55
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Amanhã e sexta-feira, 18, acontecerá na Universidade Federal do Triângulo Mineiro o 10º Simpósio de Hematologia e Hemoterapia de Uberaba, cujo tema central é “Doença Falciforme – 100 anos de Diagnóstico”. A doença falciforme é um tipo de anemia hereditária que afeta em torno de 5% dos brasileiros. O objetivo é discutir o assunto com profissionais e alunos da área de saúde.   De acordo com o especialista Hélio Morais de Souza, a doença genética é uma das mais comuns no Brasil e foi trazida ao país através da imigração de povos da África, no período escravocrata. “Com a miscigenação, a anemia falciforme já não é mais uma doença exclusiva do negro. Temos hoje no Hemocentro de Uberaba e no Hospital de Clínicas grande número de pessoas de cor branca que desenvolveram o problema”, explica.   O médico afirma que cerca de 3% a 4% das crianças nascidas em Minas Gerais são portadoras do gene da doença falciforme. Significa que uma criança para cada 1.800 desenvolve o problema no Estado. “Isso depende do grau de miscigenação. Na Bahia o índice é quase o dobro e no Sul é bem inferior”, destaca Souza. Por ser uma anemia crônica, ou seja, a criança nasce com a doença e passa toda a vida com ela, os portadores precisam lidar com os sintomas que afetam significativamente a qualidade de vida. “Essas pessoas têm uma série de manifestações, como, por exemplo, crises dolorosas que estimulam um reumatismo, se ele não for bem tratado”, frisa o especialista.

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