SAÚDE

Sintomas de problemas cardíacos são diferentes entre os gêneros

Qualquer cartilha de primeiros socorros ensina a identificar sintomas apresentados por alguém que está sofrendo de infarto agudo do miocárdio

Thassiana Macedo
Publicado em 18/04/2014 às 00:21Atualizado em 19/12/2022 às 08:09
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Qualquer cartilha de primeiros socorros ensina a identificar sintomas apresentados por alguém que está sofrendo de infarto agudo. Estudo do Instituto Nacional de Saúde dos EUA revela que, além da dor no peito, os sinais podem ser diversos e se dividir de acordo com o sexo.

De acordo com o cardiologista Carlos Alberto Ribeiro Arruda, nem sempre as dores no lado esquerdo do peito, provocadas pelo esforço, são indicativas da possibilidade de infarto. Na verdade, variam bastante. Fadiga, mal-estar, inquietação inexplicável ou dores atípicas, como nos braços, costas, pescoço e mandíbula também podem ser sintomas, principalmente entre as mulheres. O segredo está na prevenção. “Como a instalação da doença geralmente precede em muitos anos o surgimento dos sintomas, a adoção de hábitos de vida mais saudáveis é sempre o melhor remédio. Sobre esse aspecto, recomenda-se evitar o hábito tabagista, combater energicamente a obesidade e o estresse, controlar a pressão arterial, ter uma alimentação balanceada e nunca deixar de praticar esportes, além de contar sempre com o auxílio de seu médico”, esclarece.

Segundo o especialista, o risco de doenças cardíacas em mulheres é maior entre as que praticam o tabagismo e usam anticoncepcionais. A associação do medicamento com o fumo pode induzir formações trombogênicas, que é o aparecimento de coágulos de sangue que se acumulam em artérias ou veias em qualquer parte do corpo, elevando a ocorrência de derrames e enfartos em mulheres. “A incidência começa a se elevar em mulheres por volta dos 65 anos, quando praticamente equipara-se ao número de casos registrados em homens. A principal diferença entre os sexos é que elas, quando jovens, estão mais protegidas pelos hormônios. Isso acontece até a menopausa. Porém, infartos antes da menopausa costumam ser mais graves do que os que ocorrem em homens”, explica Arruda.

O médico alerta que o momento ideal para procurar um cardiologista pela primeira vez depende da realidade de cada um. “Pessoas que possuem forte histórico familiar de doenças cardíacas devem ficar mais atentas. Para homens acima de 40 anos, o recomendável são visitas anuais, assim como para mulheres acima dos 50; desde que não tenham sentido nenhum sintoma ou mal-estar incomum”, destaca.

Para quem apresenta fatores de risco para doenças cardíacas, como diabetes, colesterol alto, tabagismo, pressão alta ou obesidade, as visitas ao cardiologista precisam ser mais regulares.

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