SAÚDE

SMS orienta sobre o controle do caramujo africano

No país, não existem relatos de casos de transmissão de doença pelo muco deixado pelos moluscos

Publicado em 29/12/2009 às 11:05Atualizado em 17/12/2022 às 05:45
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Com o início das chuvas e do verão, crescem as preocupações, por parte da população, em relação à dengue e ao caramujo africano, Achatina fúlica, que já são avistados com grande frequência nos bairros da cidade. De acordo com o Departamento de Controle de Zoonoses, o trabalho no controle desses moluscos baseia-se na orientação à população, seguindo os parâmetros de uma Norma Técnica do Ministério da Saúde, publicada em março de 2005. Nela consta que experimentos em laboratório com o caramujo demonstraram que a espécie não é significativa para a saúde pública, por ter baixo potencial de transmissão de doenças.   No país, não existem relatos de casos de transmissão de doença (angiostrongilíase abdominal e meningoencefalite eosinofílica) pelo muco deixado pelos moluscos. Mesmo assim é recomendado que seja feita a higienização de verduras, legumes e frutas. Estes alimentos devem ser lavados em água corrente e deixados de molho por 30 minutos em solução de hipoclorito de sódio a 1% (uma colher de água sanitária diluída em um litro de água filtrada), caso seja feito o consumo dos alimentos in natura.   Para o controle do caramujo africano, o Departamento de Controle de Zoonoses recomenda a coleta manualmente, com a utilização de luvas ou sacolas plásticas, para evitar o contato da pele com o muco desses animais. Os moluscos devem ser colocados em um recipiente como balde ou saco e eliminados, esmagando-os. Em seguida, em uma sacola plástica, é necessário enterrá-los em um buraco com cal virgem. Esse controle deve ser realizado de forma periódica ou sempre que forem localizados outros caramujos.   Também pode ser feita a incineração desses caramujos, mas desde que sejam tomados os devidos cuidados para evitar acidentes durante a ação ou que o fogo se espalhe. Outro alerta é sobre a morte do Achatina fulica. A concha pode ficar virada para cima e encher de água, servindo assim de criadouro do mosquito Aedes aegypti.   O Achatina fulica foi introduzido no Brasil na década 80 para ser comercializado como escargot, especialidade da culinária francesa. Mas, pelo fato de ter uma baixa procura, os produtores abandonaram os moluscos na natureza. Esse caramujo pode viver mais de nove anos e atingir o peso de 400 gramas. Além disso, ele se reproduz rapidamente e pode colocar entre 50 e 400 ovos a cada postura. O molusco se alimenta de diversas plantas, como as de jardim e hortaliças, atingindo assim desde pequenos produtores até grandes plantações. Na natureza, ele pode provocar desequilíbrio ambiental, pois é uma espécie que não tem predador natural no Brasil e devora alimentos das espécies nativas de aves, insetos e de outros caramujos.   As pessoas que necessitarem de mais informações sobre o controle desses caramujos ou não tiverem como enterrá-los durante a eliminação devem entrar em contato com o Departamento de Zoonoses, pelos telefones: 3315-4569 e 3315-4173.  

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