A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) criou uma regra conhecida como ABCD, que pode ser utilizada pela população para identificar ...
A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) criou uma regra conhecida como ABCD, que pode ser utilizada pela população para identificar uma suspeita de câncer de pele e com isso facilitar o diagnóstico precoce da doença. A metodologia é indicada com a finalidade de facilitar o reconhecimento das manifestações dos três tipos de câncer de pele: carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular e melanoma. Ou seja, A significa assimetria; B significa borda; C significa Cor, e D significa dimensão.
O autoexame é o método mais simples para detectar precocemente o câncer de pele, incluindo o melanoma, o tipo mais grave, uma vez que o câncer de pele pode ser curado se tratado enquanto o tumor antes de invadir as camadas mais profundas da pele. O ideal é estar familiarizado com sua pele normal, conhecendo suas “pintas” e “manchas”. A dermatologista Fabiana Pelegrinelli explica como identificar os sinais de suspeita para câncer de pele. “É importante observar a mudança da característica da pinta ou mancha. Se depois de algum tempo ela começar a crescer, ficar irregular ou assimétrica, mudar de cor ou doer e sangrar sem qualquer agressão, são sinais de que pode ser câncer. Outros sintomas são feridas que não cicatrizam, até mesmo na boca”, esclarece.
Embora a luz solar seja essencial para a produção da vitamina D pelo organismo, o principal fator de risco para câncer de pele é um componente negativo da radiação solar. Enquanto os raios UVA são responsáveis pelo envelhecimento precoce, os UVB causam câncer de pele. Cerca de 5% de toda a radiação solar é composta pelos raios ultravioleta, que, segundo a dermatologista, devem ser evitados através de hábitos simples. “O uso do filtro solar é indispensável. É a proteção que recomendamos a partir dos seis meses de idade, já que essa prevenção é fundamental especialmente nos primeiros 20 anos de vida”, afirma Fabiana. (TM)