SAÚDE

Stents revolucionam tratamento de doenças coronárias

A revista Veja mostrou futura oportunidade de os stents desaparecerem totalmente das artérias humanas com a introdução de nova tecnologia no mercado, os chamados ...

Thassiana Macedo
Publicado em 26/10/2011 às 10:42Atualizado em 19/12/2022 às 21:40
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Tecnologia conhecida como stents bioabsorvíveis pode transformar o atual tratamento de doenças do coração

A revista Veja mostrou futura oportunidade de os stents desaparecerem totalmente das artérias humanas com a introdução de nova tecnologia no mercado, os chamados stents bioabsorvíveis, para tratamento de doenças cardiovasculares, especialmente anginas e infarto do miocárdio. Mesmo o método antigo evita intervenções cirúrgicas de grande porte para implante de pontes de safena, reduzindo em até 95% a reincidência do problema.

De acordo com o diretor de Hemodinâmica do Instituto do Coração (Incor) de São Paulo, Expedito Ribeiro, para que a possibilidade chegue à população, o recurso ainda depende de comprovação quanto à sua eficácia. Formado em Uberaba, Ribeiro esteve na região, a convite do Iuci Medicina Cardiovascular, para proferir palestra em Uberaba e Araxá sobre o assunto. “O stent é uma prótese metálica que tem a capacidade de alargar as artérias que estão obstruídas pelas placas de gordura e fazer com que o sangue volte a fluir novamente. A cirurgia cardíaca com ponte de safena é um desvio para aquele local que está entupido. Resumindo, o stent é uma prótese otimizadora do resultado da angioplastia, que é uma forma de tratamento menos invasiva da doença coronária”, explica. Mesmo sendo colocado através de procedimento não-cirúrgico, o implante metálico permanece por anos no corpo do paciente e o objetivo, com a nova tecnologia, é melhorar a cicatrização do organismo.

O especialista destaca que os stents coronários estão sempre na linha de fogo por serem ferramentas eficazes para o progresso da reabilitação. Ribeiro revela que, no início, os implantes eram simples, de metal, alguns de calibre grosso. “Vieram os stents tecnicamente melhores, com menor espessura, o que foi uma grande revolução. Dez anos depois, vieram os farmacológicos, que são metálicos como os outros, mas com capinha embebida numa droga liberada nas primeiras quatro semanas para bloquear a cicatrização exagerada dos stents. Hoje esses farmacológicos são usados na maioria dos pacientes. O que a revista Veja mostrou é uma possibilidade futura de os stents desaparecerem totalmente da parede e da artéria, os chamados bioabsorvíveis”, esclarece.

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