O ortopedista ressalta, ainda, que o processo de desgaste que culmina na artrose do joelho pode algumas vezes estar relacionada a uma lesão degenerativa do menisco, estruturas de encaixe dos ossos dos membros inferiores que funcionam como verdadeiros amortecedores naturais. “Para este tipo de lesão degenerativa precisamos sempre tentar um tratamento mais conservador, porque se o médico operar essa lesão degenerativa, pode agravar a artrose pela retirada do menisco, o amortecedor da articulação. Só se opera artrose de joelho quando há pedaços de cartilagem soltos ou de menisco. Hoje existem os nutracêuticos ou suplementos nutricionais, que são substâncias estimulantes da produção do líquido lubrificante do joelho que ajuda a proteger a cartilagem. São alguns tipos de colágeno e substâncias condroprotetoras, como a glucosamina”, afirma Lana.
Estudo inédito no Brasil mostra que o número de pessoas com artrose pode chegar a 12,3 milhões em 2015. “Muitas vezes, as pessoas se esquecem de algumas alterações metabólicas, sendo a mais importante delas a do ácido úrico aumentado. Pessoas que tomam diuréticos para controlar a pressão podem sofrer alterações como esta. Por isso, quem toma esse tipo de medicamento precisa dosar regularmente o ácido úrico no sangue e, caso esteja aumentado, conversar com o médico para trocá-lo”, completa o ortopedista José Fábio Lana.