SAÚDE

Técnica regenerativa garante recuperação rápida de lesões

Estudos demonstram que o PRP acelera a cicatrização de tecidos por meio da liberação de fatores de crescimento que reúnem células novas no processo de regeneração natural

Thassiana Macedo
Publicado em 30/11/2011 às 09:56Atualizado em 19/12/2022 às 21:12
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Estudos demonstram que o PRP acelera a cicatrização de tecidos por meio da liberação de fatores de crescimento que reúnem células novas no processo de regeneração natural

A Medicina Regenerativa está deixando o universo acadêmico e científico para se tornar uma aliada em tratamentos dentro dos consultórios, o que garante eficácia na resposta e recuperação do paciente que sofre de lesões ortopédicas. Além disso, a técnica é introduzida na medicina com um benefício a mais, a presença nula ou reduzida de efeitos colaterais, dispensando até mesmo a intervenção cirúrgica. Entre os procedimentos envolvidos por essa linha está a aplicação do Plasma Rico em Plaquetas (PRP), técnica já utilizada em Uberaba.

O ortopedista José Fábio Lana destaca que é um procedimento seguro e que tem garantido rápida recuperação de lesões musculoesqueléticas. “Os pacientes respondem muito bem ao tratamento e a maioria volta a realizar atividades físicas, sem nenhuma dificuldade”, explica. Especialista em Medicina Esportiva e Regeneração Tecidual, Lana esclarece que o PRP é um preparado feito com o sangue colhido do próprio paciente. “O sangue é centrifugado e a porção inferior do plasma, que é rica em plaquetas, é separada para a aplicação na região lesada. Estudos têm demonstrado que o PRP acelera a cicatrização de tecidos moles e ósseos, por meio da liberação de fatores de crescimento plaquetários que reúnem células novas e dão um importante suporte no processo de regeneração tecidual”, frisa.

Na ortopedia, o Plasma Rico em Plaquetas é bastante utilizado nos casos de tendinites e tendinopatias crônicas, cirurgias de reconstrução ligamentar do cruzado anterior, pós-artroscopia para o tratamento de lesão da cartilagem articular, lesão do menisco, como coadjuvante no tratamento da osteoartrite do joelho, bursites do quadril, pubalgia e como uma cola autóloga em cirurgias para evitar sangramentos, hematomas e estimular a cicatrização. Mas já existem diversos testes clínicos em curso que estão verificando o potencial terapêutico do PRP para outras patologias musculoesqueléticas.

Como o plasma é preparado com o sangue coletado do próprio paciente, não há reações alérgicas ou imunológicas. “Trata-se de usar o potencial de cicatrização de cada indivíduo em favor dele mesmo. Tem sido utilizado especialmente nas lesões tendinosas e musculares, entre as quais podemos destacar os casos de tendinite patelar, fascite plantar, esporão calcâneo, epicondilite, pubalgia, tendinite de Aquiles, tendinite do supraespinhal e manguito rotador etc. Há também indicação como coadjuvante na cirurgia ortopédica de uma forma geral”, completa José Fábio Lana.

 

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