A maior presença de tecnologias no mercado nacional também fez reduzir o custo dos implantes, que ficaram muito mais baratos
Hoje, o implante é indicado para todas as pessoas que sofreram uma ou mais perdas de dentes da arcada dentária, porque tem por objetivo devolver todas as funções exercidas pelo elemento perdido ou ausente. Se os cuidados e a higienização forem adequados, os implantes têm grande durabilidade, sendo um procedimento cada dia mais acessível à população em geral.
O cirurgião-dentista Joaquim Carlos de Oliveira Filho explica que mesmo a pessoa que não tem nenhum dente pode fazer implante. “Existe um tratamento que chamamos de protocolo, que pode ser feito na parte de cima (maxila) e na parte de baixo (mandíbula). Normalmente, são colocados em média seis implantes na maxila e quatro na mandíbula, mas isso irá depender da quantidade e qualidade óssea das áreas a serem implantas. Caso não haja suporte ósseo, a recomendação é que o paciente faça enxerto ósseo antes dos implantes. Esse procedimento garante ao paciente uma prótese fixa, não sendo mais necessária a dentadura convencional”, frisa.
Joaquim Filho destaca que, a princípio, quando os implantes surgiram no mercado, tratava-se de um procedimento de alto custo, acessível apenas às classes mais favorecidas. “Hoje, com a evolução da indústria nacional, temos implantes dentários de excelente qualidade, com vários formatos, diâmetros, comprimentos e superfícies, sendo que o profissional pode escolher o mais adequado, de acordo com as necessidades de cada indivíduo”, ressalta.
A maior presença dessas tecnologias no mercado nacional também fez reduzir o custo dos implantes, que ficaram muito mais baratos e acessíveis às possibilidades da maioria da população. “Podemos reparar que é muito comum, hoje em dia, conhecermos alguém que já recebeu um implante dentário. Isso é reflexo da diminuição dos custos desse procedimento”, afirma o cirurgião-dentista.