SAÚDE

Tecnologias modernas evitam efeitos indesejáveis

Mulheres que se submeteram a cirurgias de redução ou de aumento de seios podem ter dificuldades na hora de amamentar

Publicado em 05/06/2013 às 10:14Atualizado em 19/12/2022 às 12:39
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Mulheres que se submeteram a cirurgias de redução ou de aumento de seios podem ter dificuldades na hora de amamentar. Segundo pesquisa realizada há alguns anos pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a operação para diminuir o volume dos seios poderia ter impacto na função do aleitamento para algumas mulheres. No entanto, de acordo com o cirurgião plástico Adriano Pedutti, o risco é reduzido pela utilização de tecnologias mais modernas.

“Se a paciente ainda não engravidou, não há contraindicação para a colocação de próteses. Na maioria das mulheres não há comprometimento da amamentação, sobretudo na via inframamária, onde o tecido e ductos mamários permanecem intactos”, esclarece. O ideal é conversar sobre o assunto e esclarecer as dúvidas com seu médico de confiança.

Outro questionamento comum é se há perda de resultado após gestação. “Na verdade, depende de uma série de fatores, como quantidade de peso adquirido na gravidez, predisposição para flacidez de pele, surgimento de estrias etc. Portanto, em algumas pacientes o resultado é totalmente preservado e em outras há necessidade de revisão cirúrgica para compensar flacidez, seja trocando a prótese por outra maior ou fazendo a cirurgia para a retirada de pele, ou mastopexia”, explica o cirurgião.

Câncer de mama. As próteses, no auxílio das reconstruções mamárias, ajudam a resgatar a perda da autoestima feminina, comprometida após a cirurgia de retirada das mamas (mastectomia), mas, ao contrário do que se pensa, segundo o cirurgião plástico, existem diversos estudos provando que as próteses mamárias não têm relação direta com o aumento da incidência de câncer de mama. “A recomendação é de que pacientes portadoras de próteses mamárias façam seguimento anual com seus cirurgiões para detecção precoce de qualquer tipo de problema”, destaca Pedutti, especialmente se há histórico da doença na família. (TM)

 

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