SAÚDE

Teste do Olhinho identifica sinais de problemas visuais

Segundo a Organização Mundial da Saúde, 15% das crianças têm problemas de visão não diagnosticados ou não corrigidos, que podem tornar-se irreversíveis e afetar seu desenvolvimento

Thassiana Macedo
Publicado em 17/01/2014 às 00:54Atualizado em 19/12/2022 às 09:24
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Segundo a Organização Mundial da Saúde, 15% das crianças têm problemas de visão não diagnosticados ou não corrigidos, que podem tornar-se irreversíveis e afetar seu desenvolvimento. O resultado mais comum é o prejuízo da aprendizagem e, principalmente, do comportamento. Entre os problemas mais comuns que podem ser identificados mais cedo e tratados está o estrabismo que, no Brasil, atinge média de 3% de toda a população infantil.

O oftalmologista João Antônio Prata Júnior destaca quais são os momentos em que precisamos ir ao oftalmologista. “Uma lei municipal define que a criança quando nasce tem que passar por uma avaliação, conhecida como Teste do Olhinho, feita pelo oftalmologista. Depois, aos seis meses, aos três anos, aos sete, no início da adolescência e na maturidade”, destaca.

Apesar de não existir uma idade mínima para a prescrição de óculos a crianças, o especialista ressalta que é pouco frequente uma criança de seis meses utilizá-los, mas não existe limite. “A visão se desenvolve geralmente até os sete anos de idade. Nos casos das que nascem com catarata congênita, se não houver a correção neste momento, com a cirurgia, o olho não desenvolve corretamente e ela cresce com um déficit”, explica. Em crianças abaixo de três anos não é utilizada a lente intra-ocular, em razão do crescimento e da modificação refrativa dos olhos. Neste caso, a correção é feita com óculos ou lentes de contato.

A catarata congênita é a principal causa de cegueira nas crianças até dois anos. Na origem deste problema podem estar traumatismos no olho, diabetes, insuficiência renal, intoxicações, alguns medicamentos ou doenças durante a gravidez, como a rubéola.  Já a miopia é a disfunção ocular mais comum na infância. No entanto, existem doenças do foro oftalmológico que aparecem quase em exclusivo nas crianças. É o caso do estrabismo, ou desalinhamento dos olhos. Por isso, crianças e jovens até 20 anos estão impedidos de colocar lentes intra-oculares. Os problemas costumam aparecer entre os 6 e os 16 anos, na idade escolar, altura em que a graduação vai aumentando. E só começa a estabilizar na idade adulta.

Semicerrar os olhos, tonturas, enjoos, olhos vermelhos e dores de cabeça podem ser alguns dos sinais de que a criança está precisando de óculos. Neste sentido, médicos aconselham que os pais levem os filhos a uma consulta com o oftalmologista de confiança.

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