SAÚDE

Teste do olhinho previne doenças oculares nos recém-nascidos

Durante a gestação, mãe e filho passam por diversos exames para garantir condições saudáveis para ambos. Afinal, uma nova vida está sendo formada e depende de muita atenção

Publicado em 29/04/2014 às 00:23Atualizado em 19/12/2022 às 08:01
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Durante a gestação, mãe e filho passam por diversos exames para garantir condições saudáveis para ambos. Afinal, uma nova vida está sendo formada e depende de muita atenção. Logo após o nascimento, o cuidado dos pais e médicos deve continuar, incluindo a realização de outros testes para averiguar como será o desenvolvimento do bebê e detectar possíveis problemas que não foram percebidos na gravidez.

Entre os muitos exames que devem ser realizados nos recém-nascidos, um dos mais importantes é o teste do olhinho. Conhecido também como teste do reflexo vermelho, o exame deve ser realizado, preferencialmente, ainda na maternidade, a partir das primeiras 48 horas do bebê. Segundo o oftalmologista Richard Yudi Hida, o teste é rápido, com duração de um a dois minutos, fácil, sem dor e não há necessidade do uso de colírio. “Ele é feito com um oftalmoscópio, equipamento parecido com uma lanterna e que emite uma luz que possibilita enxergar o reflexo alaranjado das pupilas”, explica o especialista.

De acordo com Hida, a pupila de uma criança sem quaisquer problemas tem a retina com reflexo em tons de vermelho, laranja ou amarelo. “O efeito é parecido com o de fotos tiradas com flash e significa que a retina está dentro dos padrões de normalidade no eixo óptico examinado, sem nenhum obstáculo para a entrada e saída de luz”, destaca o oftalmologista.

O médico esclarece que, caso não seja possível ver o reflexo ou a visão fique dificultada ou mesmo esbranquiçada, quer dizer que há alguma alteração em uma das estruturas do eixo da visão, podendo ser alguma doença ocular que venha a causar cegueira irreversível. Entre as doenças e problemas que o diagnóstico pode prevenir ou tratar estã retinopatia da prematuridade, catarata congênita, glaucoma, tumores oculares ou retinoblastoma, e traumas de parto. “Após a alta hospitalar, também é importante fazer uma consulta de rotina com o oftalmologista para saber se há diferença de grau ou estrabismo”, ressalta.

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