SAÚDE

Toxina botulínica é utilizada para tratamento da hiperidrose

A hiperidrose é um distúrbio caracterizado por suor excessivo, geralmente nas mãos, nos pés e nas axilas, mas que também pode se manifestar na face ou no couro cabeludo

Thassiana Macedo
Publicado em 11/09/2014 às 19:07Atualizado em 17/12/2022 às 03:45
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Quando os dias mais quentes predominam, a principal queixa de muita gente é o suor. A questão é que esse incômodo também pode afetar a vida de algumas pessoas que sofrem com a produção de suor em excesso. É o caso dos portadores de um mal conhecido como hiperidrose.

De acordo com o dermatologista Sandro Furiati, a hiperidrose é um distúrbio caracterizado por suor excessivo, geralmente nas mãos, nos pés e nas axilas, mas que também pode se manifestar na face ou no couro cabeludo e, mais raramente, ser generalizado. “A hiperidrose pode ser classificada como primária, sendo também chamada de essência e determinada geneticamente. Ou como secundária, quando aparece em decorrência de outras doenças, entre elas hipertireoidismo, diabetes, obesidade e alterações hormonais”, explica.

Para diferenciar uma pessoa que sofre de hiperidrose de outras que têm apenas um excesso de suor, o especialista destaca que a hiperidrose é aquele tipo de sudorese excessiva que ocorre mesmo em situações que não deveriam causar excesso de suor. “Como, por exemplo, durante uma situação de repouso. A pessoa tem um excesso de suor nas regiões afetadas mesmo estando em estado de repouso”, ressalta Furiati.

O dermatologista explica que existem inúmeros tratamentos para a hiperidrose. “Hoje, porém, um dos tratamentos mais consagrados e efetivos é a utilização da toxina botulínica, ou Botox, nas regiões afetadas. O Botox leva a uma paralisia das glândulas sudoríparas por um período que pode chegar a um ano em alguns casos, devendo a pessoa refazer a aplicação após notar que a sudorese está voltando. Não existe contraindicações para a utilização da toxina nesses casos”, informa.

Sandro Furiati esclarece que também existem medicações que ajudam a reduzir a sudorese. “O problema é que apresentam diversos efeitos colaterais. Além disso, há a alternativa cirúrgica, que pode ser eficaz, mas na maioria das vezes faz parar de suar em uma região e o organismo procura compensar, fazendo com que o problema apareça em outra região do corpo. É possível curar a hiperidrose em alguns casos em que ela é localizada em áreas específicas, como mãos, pés e axilas. Quando ela é generalizada ou em grandes áreas, a cura é mais complicada, devendo-se aí não falar em cura, mas em controle sustentado do quadro”, pontua.

O dermatologista ressalta que novos tratamentos já estão desembarcando no Brasil e em breve ouviremos falar sobre eles em Uberaba. “São tratamentos invasivos e não invasivos com alguns tipos de laser que visam à destruição ou à inibição sustentada das glândulas sudoríparas. Essas terapias têm mostrado resultados surpreendentes”, completa Furiati.

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