Levantamento realizado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia revela que as doenças cardiovasculares são responsáveis pela morte de aproximadamente 350 mil pessoas por ano no Brasil
Levantamento realizado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) revela que as doenças cardiovasculares são responsáveis pela morte de aproximadamente 350 mil pessoas por ano no Brasil. Detectar a suscetibilidade ou o risco de desenvolvimento de doenças cardíacas e antecipar medidas de prevenção a fim de evitar ou retardar o aparecimento desse tipo de problema é a melhor maneira de reduzir esse índice. Para isso, surgiu no mercado proposta de exame conhecido como Painel Genético para Cardiopatias. Trata-se de procedimento, já disponível em Uberaba, em que são analisados vários genes relacionados com diferentes doenças cardíacas de origem hereditária.
O cardiologista Anderson Rodrigues explica que esse rastreamento faz parte de uma tecnologia de última geração, capaz de realizar uma gama maior de análises moleculares no genoma humano. Segundo ele, o exame não muda a carga genética herdada, mas permite que o tratamento para as cardiopatias seja iniciado mais precocemente, o que implica em alguns casos, numa maior chance de cura. “Este Painel Genético para Cardiopatias possibilita ao médico oferecer aos seus pacientes o que há de mais moderno e eficaz em diagnóstico associado ao tratamento e prevenção”, destaca o especialista.
Rodrigues ressalta ainda que normalmente as cardiopatias são associadas a fatores ambientais e estilos de vida como tabagismo, dieta desequilibrada e sedentarismo, entre outros fatores, mas ele informa que existem algumas doenças que têm como fator importante a herança genética. “O Painel analisa 46 genes que estão associados a doenças do coração herdadas de familiares. Além disso, os laudos são objetivos e acessíveis, apresentando informações atualizadas e fundamentais para uma medicina de ponta”, pontua o cardiologista.
O exame deve ser solicitado por médicos e irá auxiliar ainda na definição do diagnóstico, no estabelecimento de intervenções terapêuticas e em alguns casos, na prevenção de morte súbita.