SAÚDE

Tratamento do cálculo renal varia conforme a quantidade de pedras

Popularmente conhecido como pedra nos rins, o cálculo renal é um problema agudo que requer cuidados médicos e, em alguns casos, provoca uma dor inesperada e inesquecível

Thassiana Macedo
Publicado em 15/01/2014 às 11:31Atualizado em 19/12/2022 às 09:24
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Um dos tratamentos é percutâneo, em que se faz pequeno orifício nas costas do indivíduo para retirar o cálculo

Popularmente conhecido como pedra nos rins, o cálculo renal é um problema agudo que requer cuidados médicos e, em alguns casos, provoca uma dor inesperada e inesquecível. A ingestão de aproximadamente dois ou três litros de água por dia pode impedir a formação de novos cálculos renais.

O urologista Paulo Roberto Kawano explica que o cálculo renal se desenvolve toda vez que uma pessoa sofre a precipitação de cristais dentro das vias urinárias. “É importante lembrar que há uma gama de quadros clínicos que vão desde os assintomáticos -, em que o paciente acaba descobrindo que tem pedra nos rins quando vai fazer um ultrassom abdominal para investigar outro problema -, até o quadro clássico, que todas as pessoas já conhecem, que é o da cólica renal, com aquela dor súbita que acontece na região lombar, e que muitas vezes vem acompanhada por urina avermelhada, ou seja, com sangue”, afirma.

Segundo o médico, há ainda aqueles casos que se encontram entre estes dois polos e que são difíceis de caracterizar. “É aquele paciente que tem uma dor lombar, que não chega a ser típica da cólica renal, mas é uma dor que muitas vezes o paciente até confunde com um problema de coluna e com dores no quadril ou musculares. Quando na verdade, já é decorrente do desenvolvimento de um cálculo renal que ele desconhece”, alerta.

O especialista ressalta que uma vez feito o diagnóstico, o tratamento vai ser feito de acordo com a quantidade de cálculos que o indivíduo tem no rim. “Naquele indivíduo que descobriu que tinha cálculo, por uma forma incidental, como no exemplo do exame de ultrassom, se ele possui cálculos abaixo de meio centímetro, geralmente o tratamento é clínico, ou seja, apenas acompanhamos, porque a chance desse cálculo vir a dar problema é pequeno. Agora, se o indivíduo já possui mais cálculos ou a massa do cálculo é maior, o tratamento vai variar desde a indicação da litotripsia, que seria a implosão dos cálculos com as ondas de ultrassom e que é uma forma de tratamento ambulatorial, até o extremo, que seria a indicação da cirurgia”, destaca o urologista.

Paulo Roberto lembra que antigamente as cirurgias para esses casos eram abertas, ou seja, abrir o rim ou a via coletora para extrair o cálculo. “Hoje, no Brasil, já temos condições de oferecer o que há de mais moderno. Desde o tratamento percutâneo, em que se faz um pequeno orifício nas costas do indivíduo e por ali retira-se todo o cálculo, até o tratamento conservador, em que introduz-se um aparelho através da uretra até o rim para que, com um laser, possa ser removido o cálculo, sem qualquer tipo de intervenção cirúrgica ou cicatriz para o paciente”, completa o especialista.

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