SAÚDE

Tratamento envolve desde o emagrecimento até as cirurgias

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 40% da população mundial apresenta algum tipo de distúrbio

Thassiana Macedo
Publicado em 13/07/2014 às 16:44Atualizado em 19/12/2022 às 06:54
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A correria do dia a dia, o estresse, as preocupações profissionais e pessoais, a alimentação desregrada e a falta de exercícios físicos são fatores que têm sido apontados por diversas pesquisas como as principais causas de distúrbios e síndromes do sono. E isso tem transformado num verdadeiro pesadelo o que deveria ser uma boa noite de descanso.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 40% da população mundial apresenta algum tipo de distúrbio ou síndromes do sono, dentre eles apneia obstrutiva, ronco, insônia, bruxismo e muitos outros. No Brasil, os indivíduos que não conseguem ter um repouso de qualidade totalizam 43%. A falta de descanso adequado faz com que as pessoas permaneçam cansadas e aumentem o risco de desenvolver outras doenças em longo prazo, como o diabetes, a hipertensão ou até mesmo as doenças cardíacas.

Por isso, o otorrino Marcelo Hueb ressalta que, nos casos de desenvolvimento de ronco e de sintomas que sugiram a possibilidade de hipopneia/apneia obstrutiva do sono, é fundamental que se faça uma avaliação inicial com um médico otorrinolaringologista. “A partir desta avaliação é que será identificada a necessidade de exames complementares. Sejam eles endoscopia das vias aéreas altas, exames laboratoriais e de imagem, como a polissonografia, para melhor identificação e caracterização do problema”, explica.

Desta maneira, o médico afirma que será possível estabelecer a periodicidade das medidas terapêuticas clínicas. “O melhor tratamento pode envolver o controle das doenças de base e das consequências da hipopneia/apneia, emagrecimento, entre outras medidas. Pode ser também necessário o uso de técnicas instrumentais, como dilatadores nasais, aparelhos intraorais de posicionamento da mandíbula e língua, aparelhos de pressão positiva do ar e outros. E até mesmo terapias cirúrgicas de nariz e cornetos nasais, adenoides, amígdalas, faringe e menos comumente na linha média e esqueleto facial, por exemplo. O tratamento e o acompanhamento, porém, devem sempre ser ajustados pelo médico ao problema de cada paciente”, completa Hueb.

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