SAÚDE

Tratamento precoce de aneurisma tem até 95% de sucesso

O índice de brasileiros acima de 18 anos que são fumantes caiu 20% entre 2006 e 2012, de acordo com a pesquisa Vigitel, do Ministério da Saúde. Em 2006, 15% da população fumava

Thassiana Macedo
Publicado em 22/04/2014 às 20:24Atualizado em 19/12/2022 às 08:06
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O índice de brasileiros acima de 18 anos que são fumantes caiu 20% entre 2006 e 2012, de acordo com a pesquisa Vigitel, do Ministério da Saúde. Em 2006, 15% da população fumava. Em 2012, caiu para 12% e a meta até 2022 é 9%. Além de causar impotência sexual no homem, úlcera gástrica, complicações na gravidez e trombose vascular, coagulação do sangue no vaso sanguíneo que ocasiona isquemia, fumar é um dos principais fatores de risco para aneurismas arteriais.

No entanto, a prevalência do tabagismo ainda é maior entre os homens: a taxa de fumantes do sexo masculino passou de 19% em 2006 para 15% em 2012. Já entre as mulheres, esse índice caiu de 12% para 9% no mesmo período. Manter o hábito contínuo do tabagismo está diretamente relacionado aos casos de aneurisma, que é a dilatação do vaso sanguíneo, que se rompe e leva a sangramento, aumentando a possibilidade de óbito.

O cirurgião vascular Ricardo Soffiatti destaca que os aneurismas estão localizados em todas as artérias, podendo afetar todos os órgãos. Segundo o especialista, a importância de fazer o diagnóstico e o tratamento precoce é o fato de que o sucesso ocorre em 95% dos casos. “Naqueles tratados na urgência, o percentual de sucesso é de praticamente 50%. A prevenção diminui as chances de ocorrerem várias doenças, entre elas a aterosclerose coronariana”, esclarece.

Soffiatti explica que aneurismas das artérias são frequentes, especialmente os da aorta abdominal e das artérias dos membros inferiores, mesmo que os mais conhecidos sejam os cerebrais, comuns em mulheres jovens, enquanto os dos membros inferiores e da aorta abdominal afetam quem tem mais de 50 anos. “Os aneurismas cerebrais têm um fator congênito importante e os da aorta e membros inferiores são relacionados ao tabagismo e à hipertensão arterial”, ressalta.

Há duas formas de tratar o problema, sendo a primeira a cirurgia convencional, para a colocação de próteses de material artificial que substitui integralmente a função dos vasos afetados. “Um tratamento menos invasivo e, portanto, mais utilizado em pacientes com doenças associadas, como enfisema pulmonar ou insuficiência cardíaca, por diminuir o risco de complicações, é o implante de endoprótese vascular por cateterismo”, esclarece.

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