SAÚDE

Uberaba já teve mais de dois mil casos de dengue neste ano

Thassiana Macedo
Publicado em 06/07/2010 às 00:20Atualizado em 17/12/2022 às 06:31
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Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais divulgou balanço em que aponta o registro de 203.966 casos notificados de dengue desde o início deste ano. Desses, 127 são de dengue hemorrágica e foram confirmadas 17 mortes em decorrência da doença. Em Uberaba, desde janeiro foram feitas 2.624 notificações. Destes, 2.063 foram casos confirmados, 440 já foram descartados e 121 ainda aguardam resultado de exames.

Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde, dois casos tiveram complicações mais graves, mas não há registro de dengue hemorrágica no município. Para a diretora de Vigilância em Saúde, Geanne Araújo, tem ocorrido queda nos registros de criadouros. “Em março, segundo levantamento de índice de infestação através de pesquisa em imóveis, 1,8% deram positivo. Em maio este número havia caído para 0,4%, sendo que em janeiro era de 2,8%”, afirma.

A diretora explica que o motivo da melhora deste cenário é a mudança no clima, com a ausência de chuvas, mas lembra também que deve-se ao comportamento da população. “Em relação a maio de 2009, quando o índice de infestação era de 0,5%, houve uma queda de 0,1% neste ano. Parece insignificante, mas é fundamental para o combate da doença”, destaca.

Até 11 de junho havia 1.841 casos confirmados e em menos de um mês surgiram 222 novos. Apesar deste aumento, a diretora afirma que estes eram casos esperados que foram lançados no sistema após o recebimento do exame.

No entanto, ainda de acordo com Geanne, a variação também está associada à circulação de um novo sorotipo de dengue, o DEN 1. Secretaria de Estado de Saúde informou que, até então, apenas os sorotipos DEN 2 e o DEN 3 eram conhecidos. “Com o aparecimento deste novo sorotipo, esperamos o aumento de casos e ocorrências mais graves, já que existem indivíduos que nunca foram contaminados por este tipo e, que, por isso, estarão mais susceptíveis”, explica a diretora de Vigilância em Saúde.

De acordo com a diretora, com este novo cenário as equipes de saúde pretendem fazer melhor preparação para evitar a proliferação do mosquito, que ainda é encontrado em vasos e pratos de plantas e bebedouros de animais em 45,5% dos focos detectados. Em segundo, em 31,8% dos casos, aparecem os depósitos de lixos em lotes vagos e ruas. “E, muitas vezes, estão presentes também no quintal das casas. Lixo que não é recolhido pelo serviço de limpeza urbana, acaba tornando-se inimigo da saúde”, frisa Geanne.

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