Uberaba não terá hoje vacinação contra a gripe H1N1

Uberaba não está entre as cidades que terão hoje vacinação contra a gripe H1N1 e contra a gripe comum em idosos portadores de doenças crônicas. O Ministério da Saúde determinou que os postos de vacinação devem ficar abertos neste sábado, em alguns estados. Entretanto, em Minas Gerais, o início da 4ª etapa da campanha foi adiado para o dia 8 de maio, seguindo até 21. O calendário foi alterado devido ao atraso do Instituto Butantan na entrega de parte das doses. De acordo com a Secretaria de Saúde de Uberaba, a alteração está valendo também para o município. A diretora do departamento de Vigilância Epidemiológica da secretaria, Eliane Damasceno, esclarece que a recomendação é de que os idosos com mais de 60 anos e portadores de doenças crônicas esperem a vacinação contra a gripe comum para se imunizarem também contra a H1N1, a partir do dia 8. No entanto, neste domingo, dia 25, haverá um posto volante de vacinação na inauguração do projeto Praça Para Todos, na Praça Governador Magalhães Pinto (Praça do Quartel), no bairro Fabrício. “Estaremos reunidos com toda a equipe da saúde e de vacinação, das 8h às 12h, para intensificar a imunização dos adultos jovens de 20 a 29 anos. Estaremos também na busca dos faltosos dos grupos das gestantes, crianças de 6 meses e menores de 2 anos e os portadores de doenças crônicas que ainda não se vacinaram, mesmo que já tenhamos atingido a meta”, frisa Eliane. Registros. Dados do Ministério da Saúde revelam que, no ano passado, dos 2.051 óbitos registrados, 1.539 (75%) ocorreram em pessoas com doenças crônicas. Entre as grávidas, houve 189 mortes, letalidade 50% maior que na população geral. Adultos de 20 a 29 anos concentraram 20% dos óbitos, 416, no total. E as crianças menores de dois anos tiveram a maior taxa de incidência da doença em 2009. Foram 154 casos por 100 mil habitantes. Os grupos das etapas anteriores ainda têm as demais fases da campanha nacional para ser vacinados, mas é importante que se protejam o mais precocemente possível. No caso das gestantes, representam um grupo duplamente vulnerável para complicações pela influenza H1N1.