SAÚDE

Uberaba reduz óbitos maternos e mantém índice na média nacional

Em 2012, um óbito materno foi confirmado até agora em Uberaba, sendo que as causas ainda estão sendo investigadas

Publicado em 02/06/2012 às 09:13Atualizado em 19/12/2022 às 19:20
Compartilhar

Segundo dados do programa da Secretaria Municipal de Saúde que visa a manter trabalho de vigilância e acompanhamento para reduzir os óbitos maternos em Uberaba, o número de casos permaneceu estável de 2010 para 2011, com registro de três casos por ano. Em 2012, um óbito materno foi confirmado até agora e as causas ainda estão sendo investigadas.

Segundo a presidente do Comitê Municipal de Prevenção do Óbito Materno, Infantil e Fetal de Uberaba, Luciana Bessa, as medidas de prevenção são contínuas no município. Até agora, 1.171 mulheres grávidas estão cadastradas no Sistema de Acompanhamento do Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento (Sisprenatal) e recebendo atendimento. Em 2011, o total de gestantes acompanhadas foi de 2.030.

Segundo a enfermeira, as equipes do Programa Saúde da Família têm atuado de forma intensa para identificar gestantes e conscientizar sobre a importância da realização do acompanhamento pré-natal nas unidades de saúde, orientando também as pacientes para os exames preventivos necessários. “O número de óbitos registrado está dentro da média nacional. Estamos lutando para diminuir os casos por meio da informação, sensibilização e assistência às gestantes”, afirma.

De acordo com a referência técnica do Sisprenatal, Luciana Sueli Cristino, assim que surgir a suspeita da gravidez, as mulheres devem procurar a unidade básica de saúde mais próxima da residência para confirmação e início do pré-natal de forma correta. Além das consultas médicas e exames, as futuras mães podem participar de grupos sobre planejamento familiar e recebem informações sobre os cuidados durante a gestação, o parto, o aleitamento materno e demais cuidados com o bebê.

Ela revela que dos três casos de óbitos maternos registrados em 2010, dois estavam relacionados a doenças adquiridas antes da gestação, como hipertensão, diabetes, anemia falciforme, problemas que podem causar óbito materno e fetal. “Quando há um óbito materno ou infantil, nós reunimos especialistas de vários departamentos para saber se poderiam ter sido evitados. Nestes dois casos, as mães já eram portadoras de doenças crônicas. Situação que nos leva a intensificar a orientação pré-natal para se evitar o óbito com diagnóstico precoce e para que, durante a gestação, elas recebam orientações”, esclarece Luciana Sueli.

Assuntos Relacionados
Compartilhar

Nossos Apps

Redes Sociais

Razão Social

Rio Grande Artes Gráficas Ltda

CNPJ: 17.771.076/0001-83

JM Online© Copyright 2025Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por