José Fábio Lana utiliza técnicas da medicina regenerativa através de células-tronco adultas para tratar lesões esportivas
Com a proximidade da Copa na África do Sul, em junho, o cuidado com a integridade física dos jogadores é fundamental para um bom desempenho e para definir o melhor do mundo no futebol. E é função dessa preocupação que pesquisadores em Medicina Esportiva de todo o mundo, inclusive do Brasil, desenvolvem estudos para que a recuperação de lesões seja a mais rápida e sem sequelas. Em Uberaba, o ortopedista José Fábio Lana utiliza técnicas da medicina regenerativa através de células-tronco adultas para tratar lesões esportivas e, ainda, artrite dos quadris, joelhos, ombros, tornozelos e outras articulações, lesões dos tecidos moles, como tendinites, distensões, fissuras musculares e lesões de ligamentos, tendões comuns, tais como o cotovelo, tendinite de aquiles (panturrilha) e nos joelhos. Em função disso, o especialista em Medicina Esportiva e Regenerativa está em Miame, EUA, participando do Congresso da Academia Americana de Artroscopia (cirurgia para o joelho). Lana ministrará também um curso sobre Terapia Celular no Instituto de Medicina Molecular e Regenerativa em Ortopedia (www.stemcellorthopedic.com) em Boca Raton, na Flórida. “O plasma rico em plaquetas, ou PRP, é o plasma sanguíneo com concentrado de plaquetas, células responsáveis pela coagulação e regeneração e pelos fatores de crescimento. As plaquetas contam com enormes reservatórios de proteínas bioativas e sinalizadoras, que são vitais para iniciar e acelerar a reparação de tecidos do corpo”, explica o ortopedista. Esses fatores de crescimento atuam em pelo menos uma dúzia de diferentes funções, iniciam a cicatrização de feridas e do tecido conjuntivo, como o do menisco (joelho), manguito rotador (ombro), ossos, além da cartilagem das articulações, ainda mais difícil de se regenerar a partir de certa idade. “E são responsáveis em promover o surgimento de novos vasos sanguíneos”, afirma Lana. Ou seja, atua em todo o processo de regeneração natural que o corpo deveria fazer, mas não consegue mais.