Vacina é o melhor procedimento de prevenção da hepatite

As hepatites virais B e C são as que mais acometem as manicures e tatuadores, atacando o fígado gravemente, mas nem sempre apresenta sintomas. Por isso podem evoluir para um câncer de fígado ou cirrose hepática. A doença é transmitida por meio de seringas e agulhas contaminadas, inclusive as utilizadas para o consumo de drogas, em procedimentos com o uso de materiais não esterilizados para colocação de piercing e feitio de tatuagens, bem como instrumentos de manicure e pedicure e em procedimentos médico-odontológicos, compartilhamento de utensílios de uso pessoal contaminados por sangue (escova de dente,

lâmina de barbear ou de depilar), acupuntura e transfusão de sangue e hemodiálise quando não estiverem dentro das especificações e normas de biossegurança. A transmissão também acontece de mãe para filho.

Para combater a doença são usados a vacina e medicamentos. “Hoje temos a vacina contra a hepatite B que é dada ao nascimento e tem reduzido bastante o número de portadores da doença. Agora, na hepatite C é sabido que existe mais de

10 mil de pessoas que se contaminam por ano. De acordo com o Ministério da Saúde, em torno de 33 mil novas pessoas são infectadas anualmente no Brasil por hepatites virais”, afirma.

Danielle revela dados de pesquisa na cidade de São Paulo em que 10% das manicures têm a hepatite por compartilhar os instrumentos usados em suas clientes ou por incidentes de trabalho. “Recomendo o uso de luvas descartáveis às manicures, pois funcionam como barreira.

O uso de óculos é mais recomendável para os tatuadores”, alerta. “Quanto mais cedo iniciar o tratamento, maiores são as chances de cura”. (RM)