A enfermeira Flávia Ana Pacheco lembra que qualquer pessoa maior de 6 meses e que não apresente alergia à proteína do ovo, substância usada na sua fabricação, deve se vacinar. “Na rede pública os grupos contemplados para receber a vacina sã idosos com 60 anos ou mais de idade; trabalhadores de saúde; povos indígenas; gestantes; puérperas (até 45 dias após o parto); crianças na faixa etária de 6 meses a menores de 5 anos de idade e portadores de doenças crônicas. Mas, na rede particular, todos podem procurar. A vacina é trivalente e imuniza contra três vírus A (H1N1), A (H3N2) e vírus Influenza B”, esclarece.
De acordo com a coordenadora do Serviço de Infecção do Mário Palmério Hospital Universitário, em adultos saudáveis a detecção de anticorpos protetores se dá entre duas e três semanas após a vacinação e apresenta, geralmente, duração de seis a 12 meses. O pico máximo de anticorpos ocorre entre quatro a seis semanas após a vacinação. “E quem se vacinou no ano passado precisa se vacinar de novo, pois a imunidade após a vacina dura de seis a 12 meses. A composição da vacina e produção é anual e pode mudar conforme os vírus que circularam no ano anterior. A vacina contra gripe oferece proteção apenas contra o vírus Influenza. Já os resfriados são provocados pelo Rhinovirus. Mas a imunização pode, sim, prevenir complicações como a pneumonia e internações hospitalares”, completa Flávia Pacheco.