Verão faz crescer número de cirurgias estéticas

Com a proximidade do verão, a procura pelas cirurgias estéticas aumenta, pois as pessoas tendem a se preocupar mais com o corpo, a pele e a alimentação. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, cerca de 300 mil cirurgias são feitas ao ano no Brasil. Entre as cirurgias plásticas mais realizadas pelos brasileiros está a lipoaspiração. No entanto, especialistas revelam que, antes de se submeter à cirurgia, é necessário conhecer as técnicas mais modernas, os riscos, o tempo de recuperação, os tratamentos auxiliares e o cuidado pós-operatório.   Para o cirurgião plástico Renato Sivieri, a lipoaspiração pode ser feita por qualquer pessoa com vontade de remover gordura de uma ou mais áreas do corpo. “Não há necessidade de emagrecer antes de se submeter a uma lipoaspiração, uma vez que mesmo uma pessoa que esteja acima do peso pode se beneficiar com a melhoria de seu contorno corporal”. Para isso, são obrigatórios exames de sangue e a avaliação com um bom cardiologista.   Sivieri explica que, com o procedimento, a redução de medidas é visível. “Por exemplo, se removermos sete litros de gordura, haverá uma perda de, aproximadamente, cinco quilos”. O cirurgião destaca ainda que a lipoaspiração oferece a imagem de um corpo natural, além de corrigir o excesso de gordura na região do estômago. “Fazemos pequenos furos de 3 a 4 mm. Esses furinhos são posicionados em locais estratégicos, para facilitar a lipoaspiração e ser facilmente escondidos pelos trajes de banho”. Com o tempo, esses sinais tornam-se imperceptíveis.   A lipoescultura permite também retirar gordura de uma região e injetá-la em outra. Segundo o especialista, qualquer área pode receber uma injeção de gordura, dependendo apenas da necessidade. “A gordura não é reabsorvida pelo organismo, desde que o médico empregue a técnica correta de lipoenxertia. E não há risco de rejeição, pois estamos utilizando gordura da própria pessoa”. Em cerca de trinta dias, já se pode notar a grande diferença. Mesmo assim, o especialista recomenda que as pessoas esperem pelo menos três meses para reformar o guarda-roupas.