Vigilância Sanitária inicia a Operação Chocolate na terça

O Departamento de Vigilância Sanitária (Visa), da Secretaria de Saúde, inicia na terça-feira (1º), a Operação Chocolate, em fábricas e estabelecimentos que vendem o produto. A fiscalização acontece ao longo da semana, paralelamente a de peixarias e supermercados. Cerca de dez locais devem ser vistoriados. Duas equipes foram destinadas para o serviço de fiscalização em lugares que vendem pescados e uma terceira equipe para vistoriar locais de manipulação de chocolate.

De acordo com o diretor da Vigilância Sanitária, Nelson Ranieri, o objetivo da Operação Chocolate é verificar a validade dos produtos, modos de conservação e de higiene dos estabelecimentos comerciais. Já nas fábricas, são fiscalizados os processos das boas práticas de fabricação, processo de trabalho, armazenagem, especialmente quanto à temperatura, além de condições de higiene e prazo de validade. “Chocolate é muito perecível e pode ser um veículo de contaminação. Muitas pessoas exercem a atividade de forma informal, produzindo chocolate em suas próprias residências. Esse é um problema, porque não conseguimos identificar onde acontece. A contribuição da população é muito importante e as pessoas podem denunciar esses locais”, ressalta.

Já a Operação Semana Santa, que acontece em peixarias, supermercados e açougues, e que começou no dia 10 e segue até o dia 25 de abril, fiscalizou 30 estabelecimentos, sendo que apenas um, no bairro de Lourdes, apresentou irregularidades, com a apreensão de 40 quilos de peixes. “Na semana da Páscoa, os comerciantes compram muita mercadoria e depois que passa a Semana Santa fazem várias promoções. O objetivo é averiguarmos se existe a venda irregular dos produtos que sobraram, na semana depois do feriado”, destaca o secretário Fahim Sawan.

Segundo o diretor da Vigilância Sanitária, os maiores problemas devem surgir na semana da Páscoa. “Como não estamos tão próximos, os comércios estão vendendo mais produtos congelados e com esses não têm problemas. Mais próximo à data, onde se encontra muito peixe fresco, a fiscalização deve ser redobrada”, completa Ranieri.