Virada do ano: psicóloga aborda sobre fechamentos e inícios de ciclos

Como em todo fechamento de ciclo, é habitual que seja feito um balanço da última etapa para iniciar a próxima. Muita gente já deve ter feito o balanço com o fim de 2022 e início de 2023. A psicóloga Priscila Brito, no entanto, alerta: “foi fim de ano, não fim de vida”. 

A forma mais saudável de qualquer pessoa fazer o balanço dos últimos meses é não querer se enquadrar no que é melhor para o outro. De acordo com a psicóloga, não há uma forma universal e isso faz com que as pessoas sofram. “Olhar pra a própria história, o que viveu em 2022. Analisar tudo o que desejou para 2022 e tudo que foi possível. O final de ciclo faz algumas pessoas serem cruéis consigo mesmas e esse balanço acaba sendo negativo quando não foi possível concluir alguma meta”, explica. 

Para evitar a tradicional frustração, Priscila conta que é importante construir novas metas. “Entendendo que algumas metas não vão acontecer a curto prazo, alguns sonhos não conseguirão ser realizados no ciclo de 365 dias, porque muitos sonhos não incluem apenas aquilo que a gente deseja, mas uma somatória de coisas que fogem do nosso controle”, explica.

Importante também incluir nas metas de 2023 a possibilidade de ter que rever os planos. “Em algum momento, vamos precisar mudar a rota, para que seja mais saudável, para não encerrar o próximo ciclo com lamentações”, ressaltou Priscila Brito.

É preciso ter destino, sonhos, metas, mas precisa incluir e normalizar coisas que não estão no controle. “A frustração existe porque a gente pensa que tem que ser exatamente como planejamos, mas tem coisa que foge do nosso controle. Não é fim do mundo, você pode conseguir em 2023. Dá pra tentar de novo quantas vezes forem necessárias ou quantas vezes você estiver disposto a isso”, finaliza.