SAÚDE

Vitamina atua no combate a doenças degenerativas

Acúmulo de radicais livres no corpo também pode causar doenças cardiovasculares, câncer, diabetes, desordens neurológicas, como o mal de Parkinson, catarata e artrite

Thassiana Macedo
Publicado em 31/08/2014 às 13:10Atualizado em 17/12/2022 às 07:20
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A prática de intensa atividade física está diretamente ligada ao aumento no consumo de oxigênio pelos tecidos do corpo, o que desencadeia a liberação de radicais livres no organismo. Porém, poluição, radiação, fumo, agrotóxicos e até mesmo dieta pobre em nutrientes podem fazer com que o corpo produza muito mais radicais livres do que o normal. O acúmulo de radicais ao longo dos anos pode causar doenças cardiovasculares, câncer, diabetes, desordens neurológicas, como o mal de Parkinson, catarata, artrite e envelhecimento precoce. Para ajudar a evitar todos esses danos, a presença dos antioxidantes no corpo é vista como algo fundamental.

De acordo com o ortopedista José Fábio Lana, especialista em Medicina Esportiva e Regeneração Tecidual, o Ácido Alfa Lipoico (AAL) é uma das vitaminas antioxidantes mais potentes, versáteis e de ação mais conhecida no combate a esses radicais livres. “De todas as principais vitaminas antioxidantes só o AAL possui a habilidade única de trabalhar em ambientes solúveis em gordura e solúveis em água no corpo. Isso significa que o AAL tem acesso a todos os tecidos e células do nosso corpo para neutralizar os radicais livres e combater mecanismos fisiopatológicos de várias doenças. Atualmente, já é notório na literatura que o estresse oxidativo é o gatilho para uma série de doenças, tais como câncer, diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, mentais e das articulações”, explica.

O especialista ressalta que uma série de estudos clínicos tem demonstrado a sua eficácia terapêutica na neuropatia diabética. “Pesquisadores da Universidade de Shangai, na China, acreditam que isso pode ocorrer devido ao efeito antioxidante sobre a fisiopatologia de nervos danificados. A pesquisa envolveu 15 estudos randomizados e controlados em pacientes com a doença. E revelou que o AAL é seguro e eficaz para a superação dos sintomas, tais como dor, queimação e coceira nos pés, pela melhora na condução dos impulsos nervosos depois de apenas três semanas de tratamento”, ressalta o ortopedista.

Segundo José Fábio Lana, outro estudo de pesquisadores da Faculdade de Medicina da Turquia reforça que o AAL é o único nutriente que demonstrou grande eficácia na redução da glicose, o que se deve ao aumento da sensibilidade do corpo à insulina. “Imitando a insulina, este ácido aumenta a captura de glicose pelas células musculares em 65%. Esta função é importante para melhorar a captura de nutrientes e a circulação de proteínas pelas células musculares. Os pesquisadores avaliaram uma suplementação diária de AAL no tratamento da resistência à insulina em pacientes com síndrome metabólica e os resultados mostraram que isso aumenta a sensibilidade celular à substância. Em todos os estudos, o AAL demonstrou múltiplos efeitos benéficos pelo seu alto potencial no combate ao envelhecimento e a uma série de doenças degenerativas”, completa o médico.

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