Por desempenhar um papel importante na manutenção do metabolismo, o zinco estimula a atividade normal da insulina, atua na liberação do hormônio de crescimento, colabora no bom funcionamento do sistema imunológico, participa da síntese e degradação dos carboidratos, lipídios e proteínas e tem função antioxidante. Sua maior concentração está no fígado, pâncreas, nos ossos e músculos. A nutróloga e reumatóloga Sylvana Braga destaca que estudos demonstram que o mineral também tem participação no controle do apetite, já que regula a produção e secreção da leptina, hormônio produzido pelo organismo para esta função, responsável por armazenar a gordura e indicar ao fígado o trabalho que ele deve fazer. Neste sentido, a substância produzida acaba elevando a queima calórica ao mesmo tempo em que diminui a ingestão alimentar. Segundo ela, pesquisas já mostram que em indivíduos obesos os níveis de leptina são em torno de cinco vezes maiores que os encontrados em pessoas magras. A especialista explica que a deficiência de zinco reduz os níveis de leptina, enquanto o excesso desse hormônio reduz a taxa do mineral no sangue, por isso, sugere-se a pacientes obesos o acréscimo de zinco em uma dieta com restrição no consumo de calorias para reduzir a gordura corporal. “Uma alimentação rica em fibras pode diminuir a absorção deste micronutriente, que compete com o cálcio, o ferro e o fósforo. Por isso é muito importante consumir alimentos como ostras, germe de trigo, carne vermelha, fígado, ricota, amendoim, queijo, arroz integral, leite e ovos”, esclarece.