Os policiais federais querem reajuste salarial e aumento do efetivo. Como o governo não acenou com nenhuma proposta e já disse que não vai aumentar o salário esse ano, os servidores apelaram para a terceira paralisação.
A primeira delas aconteceu no dia 14 de abril e teve duração de 24 horas. A segunda, de 48 horas, foi nos dias 28 e 29 do mês passado. Ontem, pela terceira vez esse ano, os policiais pararam as atividades para mobilizar o governo e conseguir o reajuste. Durante as manifestações, o efetivo mínimo de 30% continua trabalhando, mas dando prioridades aos passaportes e investigações.
Alexandre Taveira, delegado sindical da PF em Uberaba, explica que as greves curtas, de um ou dois dias, são para pressionar o governo e não prejudicar a população. “Nossa intenção é conseguir o reajuste, mas se não tiver acordo, vamos caminhar para uma greve maior, por tempo indeterminado.”
Ainda ontem representantes sindicais da PF estiveram em reunião com o Ministério do Planejamento. Na assembleia programada para hoje com os sindicatos, serão expostos os temas da reunião de ontem e decididas as próximas ações. Segundo Taveira, caso não haja acordo com o governo, os policiais federais vão adotar a paralisação por tempo indeterminado.