Alvorada espera cumprimento de promessa

Cerca de um mês e meio após a manifestação que bloqueou o trânsito na rodovia BR-050, os moradores do Jardim Alvorada, bairro situado às margens da rodovia, continuam sem ter os seus pedidos atendidos. Até agora, a passarela e a sinalização horizontal da via, que facilitariam a travessia dos pedestres, não passaram de promessas.   Em entrevista ao Jornal da Manhã, Gaspar Antônio Xavier, integrante do Conselho da Associação de Moradores do Jardim Alvorada, explicou que desde a reunião realizada com o prefeito em exercício, Paulo Mesquita, no início de fevereiro, nada foi feito. “Reivindicamos uma passarela e, se possível, a instalação de uma lombada física. No entanto, até agora, só reativaram o semáforo desse radar que nem aplica multa a quem passa por aqui acima da velocidade permitida”, desaba, se referindo ao sinal intermitente reativado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) no trecho em frente a entrada do bairro, onde a velocidade máxima permitida é de 50 km/h. “Estamos esperando que algo seja feito. Afinal, alguns motoristas já sabem que esse equipamento não está aplicando multas”, salienta.   Procurado pela reportagem, o superintendente do Dnit em Uberaba, Elias João Barbosa, afirma que o equipamento foi reativado apenas de forma educativa. Segundo ele, a princípio, o principal objetivo, que é a diminuição da velocidade por parte dos motoristas, está sendo alcançado. “Há três anos funcionava assim. Acredito que essa ação está atendendo aos nossos objetivos. Eu passo por aquele trecho pelo menos uma vez por dia e percebo que os condutores têm diminuído a velocidade”, reforça, salientando que irá se reunir com representantes da Prefeitura para verificar se há mesmo a necessidade de uma lombada física no local. “Se os técnicos da PMU considerarem essa necessidade, estamos prontos, inclusive para melhorar a sinalização horizontal”, completa.   Enquanto espera, Gaspar garante que os moradores não ficarão de braços cruzados. “Caso essas ações não sejam realizadas em breve, vamos promover outras manifestações, até conseguirmos conquistar o que é nosso de direito”, conclui.