CIDADE

Andarilhos atormentam moradores da avenida Tonico dos Santos

Moradores vizinhos da avenida Tonico dos Santos, nos bairros Parque das Américas e Jardim Induberaba, procuraram a redação do Jornal da Manhã

Da Redação
Publicado em 20/01/2010 às 23:52Atualizado em 17/12/2022 às 05:51
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Moradores vizinhos da avenida Tonico dos Santos, nos bairros Parque das Américas e Jardim Induberaba, procuraram a redação do Jornal da Manhã para cobrar providências em relação à presença de moradores de rua na região.

De acordo com a leitora Marcela Mansur Dagrava, apesar de reclamações junto a Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds) e Polícia Militar, os andarilhos continuam importunando moradores e comerciantes do local, utilizando drogas e bebidas alcoólicas. “O fogo que usam para acender o crack não é visto apenas por aqueles que preferem fazer vista grossa para o problema”, reclama.

Segundo ela, alguns pontos da cidade são negligenciados por autoridades municipais que priorizam a resolução de situações que levam a transtornos de menor gravidade.

Procurada pela reportagem, a Prefeitura afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que o programa Ronda Social existe para sanar o problema, através da abordagem sistemática aos andarilhos na tentativa de encaminhá-los ao Albergue Municipal ou à sua cidade de origem.

De acordo com a subsecretária de Desenvolvimento Social, Cristina Paranhos, uma van com equipe de quatro pessoas, que inclui assistente social, psicólogos, guarda municipal e policial militar, percorre os bairros e presta assistência aos moradores de rua. “Não basta mandar para o albergue ou de volta à cidade de onde vieram. Fazemos um trabalho de acompanhamento pós-ronda, inclusive, os encaminhando a cursos profissionalizantes”, explica.

Segundo ela, de janeiro a novembro do ano passado, 1.822 pessoas foram abordadas, sendo 86 encaminhadas às suas famílias, nove ao mercado de trabalho e 62 para tratamento. No entanto, para Cristina, há ainda quem recuse assistência médica contra drogas e acaba voltando para as ruas, na maioria das vezes, para os mesmos locais em que estavam antes. “A maior parte são dependentes químicos e, muitas vezes, a polícia tem que intervir, mas quase sempre há limitações legais que impedem a prisão”, conclui.

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