Ingressar no mercado de trabalho pode ser um desafio, ainda mais na área em que se está formando. Mas para muitos alunos da Fazu (Faculdades Associadas de Uberaba), essa transição começa ainda durante a graduação. Com ensino voltado à prática e forte inserção no setor agro, a instituição vem atraindo estudantes de diversos estados do Brasil e também de outros países, como a Bolívia.
Agora focado no empreendedorismo, Guilherme Dalla Vechia investe no próprio negócio (Foto/Divulgação)
Guilherme Dalla Vechia é um dos exemplos. Ele veio da Bolívia para Uberaba em busca de uma formação sólida e experiências que o conectassem ao mercado. Atualmente, cursa Agronegócio e se formou em Agronomia, e já fundou sua própria empresa: a Biom, especializada em equipamentos e assistência técnica para a produção de bioinsumos on-farm, na Bolívia.
“Eu trabalhava em Uberaba, no Grupo Innovar, que fabrica os equipamentos, e agora estou levando essa representação para o meu país. Faço prospecção de clientes, atendimento técnico e organização administrativa da empresa”, conta Guilherme, que já vislumbra crescimento pessoal e profissional com o novo negócio.
Diego De La Reza começou na Exagro como estagiário e subiu para trainee (Foto/Divulgação)
A presença de alunos estrangeiros na Fazu é significativa. Hoje, cerca de 10% dos estudantes vêm de fora do Brasil, principalmente da Bolívia. Outro exemplo é Diego De La Reza, formando em Zootecnia, que acaba de ser efetivado como trainee na consultoria Exagro, após um ano e meio de estágio.
“Auxilio os consultores no planejamento alimentar, coleta e análise de dados, recomendações técnicas, gestão de processos e outras atividades nas fazendas atendidas pela empresa”, explica Diego. O interesse pela área veio da própria vivência familiar no campo. “Acredito que o mercado agro é amplo, e precisamos de profissionais qualificados para aumentar a eficiência produtiva e econômica”, completa.
Recém-formada em Agronomia, Catherine Nour já atua em uma multinacional (Foto/Divulgação)
A história de Catherine Nour, de São Paulo, capital, também reforça esse movimento de busca por uma formação voltada ao futuro. Ao descobrir a Fazu por meio do ranking da Folha de S. Paulo, que destaca o curso de Agronomia da instituição como o melhor entre as privadas desde 2017, ela decidiu se mudar para Uberaba. O objetivo inicial foi se formar para dar continuidade às propriedades agropecuárias da família.
Durante a graduação, conseguiu um estágio na Valley, multinacional na área da irrigação. Hoje, Catherine é Analista de Suporte Júnior. “Atuo com foco em manejo de irrigação agrícola. Quero me desenvolver ainda mais na empresa e depois aplicar esse conhecimento nos negócios da minha família, otimizando processos, aumentando a produtividade e reduzindo custos”, afirma.
Com o tecnólogo em Agrocomputação, Patrik de Oliveira se aprimorou ainda mais em TI (Foto/Divulgação)
Outro caso de sucesso é o de Patrik de Oliveira, formando em Agrocomputação. Com 14 anos de experiência na área de TI, ele viu na graduação uma oportunidade de crescimento. Mudou-se para Sacramento (MG) para estudar na Fazu e recebeu apoio integral da empresa em que já trabalhava.
“A empresa não só autorizou minha transferência, como também custeou todos os meus estudos. Hoje, sou gerente de TI, cuido dos servidores, conectividade, da equipe e da parte de desenvolvimento de sistemas”, relata.