Uma nova eleição do Sindicato dos Educadores do Município de Uberaba (Sindemu) ocorre nesta terça-feira (19) após um longo impasse jurídico e político na entidade. O pleito foi reiniciado em cumprimento a despacho que anulou o processo eleitoral original, e deve contar com a intervenção do Ministério Público do Trabalho (MPT) como mediador.
O processo teve início em maio, quando uma das chapas questionou a lisura do pleito, o que levou à anulação oficial da eleição e à convocação de um novo debate dentro do prazo estatutário de 30 dias. A expectativa era de que o edital fosse publicado até a segunda quinzena de junho, conforme confirmado pela atual diretoria do sindicato, à época.
Na sequência, o pleito virou palco de uma disputa judicial. O MPT foi chamado a intervir no processo eleitoral, com o objetivo de garantir isonomia e transparência entre as chapas concorrente. Antes da nulidade, estavam registradas três chapas na disputa: uma de Adislau Leite da Silva (ex-presidente do sindicato), outra da professora Thaís Villa e a de Wellington Félix Cornélio, conhecido como “Zuzu”. Com a decisão judicial, todas continuaram na corrida eleitoral reformulada.
Contexto judicial e mediação
Uma juíza do Trabalho determinou medidas de transparência adicionais, como a divulgação imediata dos associados aptos a votar e dos nomes das mesas coletoras e fiscais designados, com multa em caso de descumprimento. O objetivo é assegurar que o processo decisório tenha ampla publicidade e legitimidade.
Expectativas para a eleição de hoje
Finalizada a fase preparatória e com a mediação do Ministério Público do Trabalho em curso, aguarda-se uma disputa acirrada entre as três chapas. A participação do MPT é vista como forma de fortalecer a equidade entre candidaturas, sobretudo num cenário marcado por desconfianças e impasses anteriores.