Reunião da entidade com representantes da operadora do cartão alimentação dos servidores municipais e Prefeitura resultou em acerto que deve reduzir problemas
Operadora do cartão alimentação dos servidores públicos municipais, BK Bank, promete soluções para questões das taxas e de pagamentos aos supermercados (Foto/Divulgação)
Associação de Supermercados do Triângulo Mineiro (Assuper) reuniu-se com a Prefeitura de Uberaba e com a empresa BK Bank, que opera o tíquete-alimentação dos servidores públicos municipais. O encontro teve por objetivo resolver problemas no repasse de pagamento para a rede credenciada. Ao Jornal da Manhã, a presidente da Assuper, Juliane Foscarini, conta que foi ajustada uma nova taxa operacional, o que passa a oferecer mais vantagem ao comerciante.
Segundo Juliane, a demora para o pagamento das compras por parte da operadora causava transtornos e inseguranças nos supermercadistas, que precisavam conferir compra por compra. “O cliente passava [o cartão] e eles não repassavam o valor. Então, nós tínhamos que ficar diariamente conferindo valor por valor, o que é muito. Pensa quantos clientes nós temos, quantos servidores com esse cartão. A empresa que não tem um funcionário para isso [conferir] pode ser prejudicado”, afirma.
A presidente da Assuper revela que as taxas de operação eram muito instáveis. “Na licitação, o valor é muito aquém da realidade, da margem que eles ganharam na licitação. Então, a gente tinha muito medo desses valores, porque todos os dias era um valor diferente. Você nunca sabia se ia receber [valor] X ou dois X”, relata.
De acordo com Foscarini, ficou acordado entre a Associação e a empresa uma taxa que beneficie ambos os envolvidos. Na última semana, os empresários da BK Bank se juntaram ao secretário de Administração, Carlos Dalberto de Oliveira, e à Assuper para discutirem o assunto.
“A gente alinhou algumas coisas que estavam incomodando o serviço, agora estamos aguardando para que tudo isso se adeque, mas nós estamos sempre cobrando para atender da melhor forma possível o nosso cliente, porque é o cliente final que sai prejudicado. Se nós não estamos bem com o cartão, o cliente também não vai estar bem”, conta.