Gerente-geral da Caixa Econômica Federal em Uberaba, Marcos Edmundo França admitiu, ontem, que ainda existe certa movimentação acima do habitual após a greve dos bancários. Isso se deve aos 28 dias que a agência ficou paralisada. “A Caixa realiza diversos serviços incomuns de outras instituições financeiras, como seguro-desemprego, FGTS, questões habitacionais etc. O que ocorre é uma demanda represada durante todo o período de paralisação, exigindo algum tempo para que todos esses atendimentos sejam supridos. Até que tudo esteja em dia, podem surgir algumas reclamações neste setor”, explica. O Jornal da Manhã esteve nas quatro agências da CEF e entrevistou dez pessoas. Três delas reclamaram da demora no atendimento ou das longas filas. Para o corretor de imóveis Moisés Araújo, muitos não têm paciência e compreensão, mas a movimentação está normal. Porém, ainda há quem reclame de filas longas e da burocratização para determinadas operações. O desempregado Elias Gonçalves Borges, que se dirigiu até a agência centro da CEF, afirmou que, apesar do atendimento estar mais rápido, não consegue resolver pendências relacionadas ao Fundo de Garantia, como era feito antes. Já o marmoreiro João Batista da Silva ficou mais de 30 minutos na fila da mesma agência e foi embora sem ser atendido, devido a horário de entrar no serviço. O gerente informa que os funcionários estão atendendo em horário especial nos caixas, a partir das 9h e enquanto houver clientes dentro da agência.