Uberaba foi habilitada pelo Ministério da Saúde para participar do novo ciclo do Programa Saúde na Escola (PSE), referente ao biênio 2025/2026. O Município receberá investimento de R$121.676,00 para desenvolver ações em 85 escolas da rede pública, beneficiando aproximadamente 39.543 alunos. Em todo o país, o repasse total para o programa será de R$140 milhões.
O PSE tem como objetivo promover saúde e prevenção de doenças entre estudantes da Educação Básica, tanto da rede estadual quanto municipal. Criado em 2007, o programa integra as áreas de saúde e educação, fortalecendo o desenvolvimento integral dos alunos.
“Esse é um importante instrumento de incentivo, em que se trabalha saúde, educação e o desenvolvimento dos estudantes. Eles se tornam multiplicadores junto às suas famílias e comunidades, criando uma consciência coletiva sobre o cuidado com as pessoas”, destacou a diretora de Atenção à Saúde, Aline Tristão.
Segundo ela, as equipes de saúde, alinhadas com as escolas pactuadas, organizam as ações conforme o cronograma estabelecido, que abrange desde vacinação, palestras e teatros sobre prevenção às arboviroses – dengue, chikungunya e zika – até atividades da saúde bucal com orientação, rastreio e distribuição de kits de higiene, dentre outras que são desenvolvidas em conjunto.
As ações previstas para o novo ciclo abordam temas como alimentação saudável; prevenção da violência e promoção da cultura de paz; saúde mental; saúde sexual e reprodutiva; além da verificação da situação vacinal dos estudantes.
A Portaria nº 7.568, publicada pelo Ministério da Saúde no dia 14 de julho, definiu as temáticas com base em demandas de gestores estaduais e municipais, bem como nas especificidades de cada território. A seleção considerou indicadores epidemiológicos e sociodemográficos, com dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc), Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) e Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (Sisab).
Entre os critérios analisados estão violência nas escolas, gravidez na adolescência, notificações de HIV e sífilis entre jovens de 10 e 19 anos, saúde mental (com dados sobre depressão, ansiedade e suicídio) e cobertura vacinal na infância.