Veículos responsáveis pela carga e descarga de supermercado localizado na avenida Fidélis Reis têm sido o centro de uma polêmica envolvendo Secretaria de Trânsito e motoristas
Caminhões responsáveis pela carga e descarga de supermercado localizado na avenida Fidélis Reis têm sido o centro de uma polêmica envolvendo Secretaria de Trânsito e motoristas que passam em frente ao estabelecimento.
Segundo a estudante Gabriela Oliveira, moradora do bairro Fabrício, a rua é a principal via de acesso entre a área e o centro da cidade, no entanto, devido ao excesso de veículos estacionados no cruzamento com a rua Henrique Castejon, o trânsito de carros e motocicletas fica difícil. “Já cheguei a contar dez caminhões parados lá, o que atrapalha muito porque tira a visão da gente. Quem passa no sentido bairro-centro já percebeu a confusão que fica o trânsito por ali”, conta a estudante.
Além disso, os caminhões têm que manobrar para entrar no estacionamento do supermercado, congestionando ainda mais o fluxo de pedestres, especialmente, em horários de grande movimento. “Se tem placas de estacionamento proibido é porque os engenheiros de trânsito analisaram o cumprimento da rua, que é muito estreita, e o fato de que existe uma curva no local. Não dá para parar ali e ninguém faz nada”, protesta Gabriela, reclamando ainda do atendimento que recebeu ao ligar para a Settrans, na tentativa de resolver o problema. “Ninguém se prontificou a ajudar e foram até grosseiros quando disseram que não há carro disponível para ir ao local todas as vezes que a situação ocorre. Quer dizer, um grande descaso, não é?”, completa.
De acordo com o diretor do Departamento de Trânsito, Paulo Humberto Alves, a sinalização na área foi instalada imediatamente após a inauguração do supermercado, mesmo assim, reclamações continuam chegando à secretaria, relativas, principalmente, ao estacionamento dos caminhões na Fidélis Reis. “O que resta a fazer nessa situação é fiscalizar e isso tem sido feito pela Guarda Municipal e Polícia Militar”, completa.
De acordo com Júlio César Aguiar, chefe da GM, muitas solicitações são feitas no local, principalmente, no período da manhã, quando os veículos chegam para descarga. “Estamos lá o tempo todo, mas não tem muitas multas lavradas, porque quando a gente chega, o pessoal corre e tira o caminhão”.