Centro de Apoio Pedagógico para Deficientes Visuais (CAP) volta a ser assunto em pauta na Superintendência Regional de Ensino
Centro de Apoio Pedagógico para Deficientes Visuais (CAP) volta a ser assunto em pauta na Superintendência Regional de Ensino. Determinação do Ministério da Educação e Cultura para redução no atendimento gera revolta entre os pais de alunos que frequentam a unidade. De acordo com a superintendente de Ensino, Vânia Célia Ferreira, o que houve foi uma reestruturação do sistema dentro do Estado de Minas Gerais, mas a única diferença é que os alunos que frequentam o Centro de Apoio deverão ir ao local apenas nos dias que estiverem agendados para ser atendidos. A partir de agora o atendimento será feito apenas três dias da semana em período integral. A superintendente salienta que, com a inclusão das crianças com necessidades especiais no ensino regular, aquelas que estiverem frequentando qualquer escola podem utilizar as “salas recursos” para o atendimento pedagógico. O assunto foi discutido em reunião realizada na tarde de quinta-feira (18). Participaram do encontro, além da superintendente, o vereador Marcelo Machado Borges (PMDB), representantes do CAP e também da Escola Estadual Alceu Novaes, onde o centro está instalado. Patrícia Cristina Lemos, mãe de uma aluna da instituição, também participou da reunião. Na oportunidade, Vânia Célia esclareceu que ao ser detectada a necessidade de estimulação específica pelos profissionais que lidam com o aluno, haverá o encaminhamento específico para o CAP, que durante o período determinado fará o acompanhamento. Em relação à merenda escolar, nos dias agendados os alunos que são conduzidos através de vans escolares acabam ficando durante todo um período na escola. Vânia se comprometeu em fazer contato com todas as escolas da rede e aquelas que tiverem excedente de merenda repassarão ao CAP, que conta hoje com 86 alunos.