No ano passado, foram registrados no Painel da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania 6 mil casos, contra 2,6 mil em 2022 (Foto/Reprodução)
No ano passado, em Uberaba, o número de violações físicas (como tapas e espancamentos), psíquicas (humilhação, xingamentos, etc.) e sexuais contra grupos considerados vulneráveis chegou a 6.001, uma média de 16,4 por dia. Os dados constam no Painel da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC). Além das denúncias feitas por cidadãos comuns pelo Disque 100, o levantamento inclui dados de ocorrências registradas pelas forças de segurança pública.
No primeiro semestre, o maior número de ocorrências foi registrado em maio, com 704 violações. Já no segundo semestre, o mês de setembro liderou essa triste estatística, com 1.136 violações.
Esses números englobam violações contra mulheres, crianças ou adolescentes, pessoa idosa, pessoa com deficiência, em restrição de liberdade, população LGBTQIAP+ e população de rua.
No comparativo com 2022, o número de violações contra as populações consideradas vulneráveis aumentou. Naquele ano, foram registradas 2.619 violações. Em 2023, o montante mais que duplicou.
Plataforma
Na plataforma disponibilizada pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, o usuário poderá acessar as informações por grupo vulnerável, estado, município, tipo de violação, motivos que levaram à violação, além de outras informações.
A pesquisa também pode ser feita com base no perfil da vítima ou do suspeito, que pode ser classificado por gênero, faixa etária, cor/raça ou faixa de renda.