EVENTO

CEBs da Igreja Católica apresentam trabalhos no Grito dos Excluídos

Evento, que está na sua 29ª edição, é realizado no dia da Independência e em Uberaba será na praça da paróquia São José, no Gameleiras, a partir das 15h

Tito Teixeira
Publicado em 02/09/2023 às 18:17
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Cartaz do Grito dos Excluídos, com o tema a Vida em Primeiro Lugar, com reflexões sobre a fome e suas nuances (Foto/Reprodução)

Com o tema “Vida em Primeiro Lugar” e o lema “Você tem fome e sede de quê?”, o Núcleo de Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) da Arquidiocese de Uberaba promove no próximo dia 7, a 29ª edição do Grito dos Excluídos.

De acordo com os organizadores do evento, a atividade será uma oportunidade de realizar reflexões, articulações, apresentações dos trabalhos das CEBs, fazer denúncias e anúncios, bem como buscar estratégias, caminhos e possibilidades de, “em uma unidade na diversidade, concretizar planejamentos e ações em vista da construção de uma sociedade mais digna e democrática”.

“A participação de todos e todas que acreditam na vida e no compromisso de fé, respeito e cidadania com a sociedade é de grande importância, seja para a organização eclesial e social, seja para a mobilização da sociedade na defesa dos direitos fundamentais de todas as pessoas e do sonho de uma sociedade mais justa e fraterna”, diz o texto distribuído pela Arquidiocese de Uberaba.

O evento terá início às 15h, com previsão de término às 17h30, na Praça Pio XII, em frente à paróquia São José (Gameleira), no Bairro Gameleira. A Arquidiocese sugere o estímulo à carona solidária e que cada participante leve sua garrafa de água para vivenciar a sustentabilidade na prática.

A proposta do Grito dos Excluídos e Excluídas nasceu em uma reunião de avalição do processo da 2ª Semana Social Brasileira, promovida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que aconteceu nos anos de 1993 e 1994. Surgiu como forma de dar continuidade e concretizar os debates e o tema da semana “Brasil, alternativas e protagonistas”, ou “O Brasil que a gente quer”. Assim como inspirada no lema da Campanha da Fraternidade de 95, que tinha por tema “Fraternidade e Excluídos” e o lema “Eras tu, Senhor?”.

​Entre as motivações que levaram à escolha do dia 7 de setembro para a realização do Grito estão a de fazer um contraponto ao Grito da Independência, proclamado por um príncipe, em 1822. Nesse sentido, desde 1995, o Grito dos Excluídos e Excluídas tem como objetivo levar às ruas e praças os gritos ocultos e sufocados, silenciosos e silenciados, que emergem dos campos, porões e periferias da sociedade. Trata-se de revelar, à luz do dia e diante da opinião pública, as dores e sofrimentos que governos e autoridades tendem a varrer para debaixo do tapete. Trazer à superfície os males e correntes profundas que atormentam o dia a dia da população de baixa renda.

O primeiro Grito dos Excluídos e Excluídas foi realizado em 7 de setembro de 1995, tendo como lema “A vida em primeiro lugar”, e ecoou em 170 localidades. Em Aparecida/SP, aconteceu junto com a Romaria dos Trabalhadores e Trabalhadoras, parceria que continua até hoje.

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