CIDADE

Cesta básica está 4% mais barata

Thassiana Macedo
Publicado em 24/06/2010 às 20:26Atualizado em 20/12/2022 às 05:46
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Segundo levantamento do Dieese, o tomate, o óleo de soja e o açúcar se destacaram por uma expressiva queda de preço da cesta básica, redução esta observada desde o mês passado. O motivo seria o momento de alta na produtividade. Tanto a soja quanto o tomate e a cana-de-açúcar estão em pleno período de safra. Em geral, a cesta básica está 4% mais barata.

Joaquim Batista Ribeiro, proprietário de um supermercado e membro da Associação dos Supermercados de Uberaba (Assuper), afirma que há expressiva queda no preço da cesta básica. “A queda desses três alimentos, por incrível que pareça, é bem semelhante. No caso do tomate, um produto perecível, a queda é ainda maior. Uma diminuição aproximada de 25%”, destaca. Para o comerciante, o óleo de soja baixou em torno de 6% a 8% e o açúcar, 12%.

Segundo Eliana Maria Veloso Mendes, o óleo de soja que estava custando R$ 2,15 baixou para R$ 1,99. No açúcar a queda foi ainda maior. Hoje pode ser encontrado por R$ 7,29, mas chegou a custar R$ 9,45. O tomate passou de R$ 3,99 para R$ 2,68, enquanto a batata teve o preço reduzido de R$ 3,50 para R$ 2,15. Já a alface, de R$ 1,99, baixou para R$ 1,48, mas nas feiras livres é encontrada por R$ 1.

Ele lembra que, para aproveitar essas quedas, é preciso pesquisar, pois as variações nos valores dependem dos fornecedores. O arroz, o feijão e o café foram apontados por Eliana Maria com outros produtos que, se bem pesquisados, podem significar economia na compra da cesta básica. Mesmo com uma variação menor, o arroz pode ser encontrado por cerca de R$ 8,30, uma redução de R$ 0,69. O feijão passou de R$ 4,90 para R$ 3,80, enquanto o café teve queda de preço em apenas uma marca, passando de R$ 2,35 para R$ 1,99.

Carne. Já a carne está com valor estagnado, mas demonstra tendência de elevação no preço em torno de 0,83%, que ainda não foi repassada aos consumidores pelos açougues. “No caso da carne, ainda não houve mudança de preço, mas ouvi dizer que pode subir, no mês que vem, cerca de R$ 0,50, o quilo”, conta Eliana. “Por conta da seca, o principal fator do aumento é que a fonte fornecedora vai ficando distante e o valor do frete acaba incidindo sobre o preço, pois o rebanho está no Mato Grosso do Sul”, frisa Ribeiro.

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