Os acessos ao centro da cidade, bairro Abadia e locais como Shopping Uberaba, Uniube e Aeroporto Mário Franco ficaram prejudicados devido aos já conhecidos buracos
Chuva ocorrida no fim de semana, especialmente no sábado, 3, com 62mm de precipitação, foram suficientes para deixar um rastro de destruição nas principais avenidas de Uberaba.
Os acessos ao centro da cidade, bairro Abadia e locais como Shopping Uberaba, Uniube e Aeroporto Mário Franco ficaram prejudicados devido aos já conhecidos buracos, que voltam a aparecer a cada chuva forte registrada na cidade.
Ontem, representantes da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros reuniram-se para definir detalhes operacionais das próximas ações de contingência, já que a expectativa é de mais chuvas para os próximos dias. De acordo com o coordenador Sérgio Campos, as intervenções futuras serão realizadas conjuntamente.
Segundo ele, em relação às precipitações do fim de semana, nenhuma reclamação foi enviada ao órgão, mas pontos por toda a cidade foram cenários de enchentes e inundações. “Guilherme Ferreira em frente da Mata do Ipê, Santos Dummont, rotatória da Medalha Milagrosa, Leopoldino de Oliveira, desde o Uberabão até a Guilherme Ferreira e Marcus Cherém”, descreve Campos, referindo-se aos locais mais prejudicados. “A sorte foi que a chuva veio no sábado à tarde e a maioria desses locais abriga áreas comerciais”, completa.
De acordo com o subsecretário de Infraestrutura, Wilson Franco, quase 100 pessoas compõem o efetivo atual das operações de Limpeza e Tapa-buracos, que trabalham na recuperação das vias. Ao todo, nove equipes se revezarão entre os bairros Valim de Melo, Pontal, Eldorado, Pacaembu, São Bento, Costa Telles, Abadia e centro. “Nas avenidas atingidas pela chuva, o pessoal da limpeza passa primeiro e depois a Tapa-Buracos”, explica Franco, acrescentando que a conclusão dos estragos vai depender da incidência de chuvas. “Mas, com certeza, vai levar mais de um dia”, finaliza.
Para o titular da pasta de Infraestrutura, José Eduardo Rodrigues da Cunha, o problema da reincidência dos buracos pode estar próximo do fim. “Na maior parte da cidade, usamos o asfalto quente, mais aderente. No entanto, a questão não é o asfalto, e sim o solo”, afirma. O secretário explica que, como o fundo do canal já está corroído, acaba puxando as camadas de terra para baixo quando chove e ocasionando os desníveis, que geram os buracos.
Segundo ele, com o início das obras do projeto Água Viva, a construção de canais de escoamento vai representar a solução do problema na área.