Moradores do bairro São Cristóvão reivindicam asfalto. Na Rua Sheila Vieira Magalhães, as pessoas caminham na terra que se mistura às pedras.
Fortes chuvas que acometeram a região no mês de fevereiro alagaram o local. De acordo com os moradores, as águas da Avenida Deputado José Marcus Cherem e dos bairros São Geraldo e Gameleiras descem e invadem as ruas que não possuem escoamento, nem galerias.
Natalina Ribeiro é dona-de-casa e preocupada com a saúde dos dois filhos. “Quando não é barro, é poeira, sem falar no medo que a gente fica aqui dentro de casa, porque a água desce com uma força terrível”, relembra a moradora.
Maria Aparecida Soares ressalta que todos já pediram ajuda, alertando as autoridades responsáveis, e que o prefeito Anderson Adauto já esteve no bairro em duas reuniões. Mas tudo não passou de promessas, de acordo com a dona-de-casa. Ela ainda diz que só sabe como é difícil morar ali quem realmente convive com a situação e declara que: “até hoje não tivemos resultado, o estado aqui é crítico, quando a chuva passa vira um rio”.
Há 15 anos no São Cristóvão, Baltazar Gonçalves queria ter motivos para se orgulhar do lugar onde vive: “Trabalhei tanto para construir minha casa e agora quando pensei que fosse descansar, sofro com os problemas de infiltração”, desabafa.