Efetivo da Guarda Municipal caiu praticamente pela metade desde 2004. Hoje, a GM tem apenas 85 policiais na ativa, contra 160 vagas abertas no primeiro concurso. A Secretaria de Administração já está preparando novo processo para ingresso na Guarda.
De acordo com o titular da Administração, Rômulo Figueiredo, inicialmente é discutida a abertura de 25 vagas na corporação. Entretanto, ele salienta que a decisão final ainda depende de dotação orçamentária e balanço financeiro disponível. O secretário explica que a questão será tratada com a Secretaria Municipal de Trânsito.
Quanto ao edital, Rômulo conta que, a partir das recomendações do Tribunal de Contas de Minas Gerais (TCE/MG) para os concursos da Prefeitura e do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos (Ipserv), será formatado um modelo padrão para evitar novos impasses no órgão.
Já o chefe da Guarda Municipal, Júlio César Aguiar, acredita que a procura pelo concurso será grande, porque o último ingresso foi há cinco anos. Questionado se o salário será atrativo, ele afirma que a remuneração ainda será discutida quando a comissão de concurso estiver formada. “Os representantes vão se sentar com o prefeito e a equipe financeira para ponderar o orçamento e ver se o município pode oferecer algo além do previsto na lei”, acrescenta.
Segundo o chefe da GM, a população de Uberaba cresceu desde 2004 e, consequentemente, o serviço dos guardas aumentou. No entanto, ele ainda não possui estimativas de qual seria o efetivo adequado para a realidade atual da cidade. “As escolas municipais estão sem guarda fixo e algumas unidades básicas de saúde também. O número de homens é suficiente apenas para fazer rondas”, conta.
Atualmente, o salário-base do GM é R$ 465 mais o tíquete-alimentação de R$ 210. Há também o bônus de produtividade, que pode chegar, no máximo, a R$ 250. O primeiro concurso para guardas municipais exigia apenas o Ensino Médio incompleto. Não há informação sobre o grau de escolaridade que será exigido na próxima seleção.