Os integrantes do Conselho de Ensino da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) divulgaram Moção de Apoio à greve nacional de técnicos administrativos e docentes das instituições federais de ensino.
Conforme o texto distribuído nas mídias digitais, o conselho entende que a greve é uma ação coletiva, aprovada democraticamente em assembleia das categorias. E, enquanto direito constitucional, a greve dos servidores e servidoras universitários é justa, legítima e tem importância fundamental para a defesa da educação pública.
“A greve dos técnicos administrativos e docentes é um movimento nacional, que já conta com dezenas de universidades e centenas de institutos federais. Todas e todos estão mobilizados para reverter a situação de sucateamento atual das instituições federais de ensino e das carreiras de seus servidores”, diz o texto.
O conselho diz reconhecer os problemas causados pela insuficiência da estrutura e das políticas de acesso e permanência estudantil das universidades, que não condizem com a realidade dos discentes dos diferentes territórios.
Os conselheiros, através da Moção, manifestaram-se a favor das pautas defendidas pelo movimento grevista e declararam publicamente a preocupação com a relevância da discussão acerca da suspensão ou não do calendário acadêmico, considerando que o mesmo já se encontra comprometido com a greve em curso.
O governo federal apresentou nova proposta de aumento de 13,3% a 31% até 2026. No entanto, os aumentos só começariam em 2025.
Os índices de reajustes deixarão de ser unificados e variarão de acordo com a categoria. Os que ganham mais terão o aumento mínimo de 13,3%. Quem recebe menos ganhará o reajuste máximo de 31%. Segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), essa é a última oferta do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) aos professores de Ensino Superior.
Com o reajuste linear de 9% concedido ao funcionalismo federal em 2023, o aumento total, informou o MGI, ficará entre 23% e 43% no acumulado de quatro anos. A pasta ressaltou que o governo melhorou a oferta em todos os cenários e que os professores terão aumento acima da inflação estimada em 15% entre 2023 e 2026.
A proposta anterior previa reajuste zero em 2024, 9% em 2025 e 3,5% em 2026. Somado ao reajuste linear de 9% concedido ao funcionalismo federal no ano passado, o aumento total chegaria a 21,5% no acumulado de quatro anos.