INVESTIGAÇÃO

Controladoria apura denúncia de assédio e afasta servidor de escola

O acusado teria dado carona à vítima, uma adolescente de 16 anos, e insinuado um encontro, além de levar a mão nas pernas e partes íntimas dela

Rafaella Massa
Publicado em 27/08/2024 às 14:49Atualizado em 27/08/2024 às 19:07
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Controladora-geral do Município, Júnia Camargo, diz que o assunto será tratado com muito cuidado para se evitar injustiças (Foto/Arquivo)

Controladoria-Geral do Município apura denúncia de assédio que teria sido praticado por servidor de Escola Municipal na semana passada. A documentação a respeito do caso já foi encaminhada pela Secretaria de Educação e, após a instauração de inquérito administrativo, foi publicado na segunda-feira (26), no Órgão Oficial do Município, o Porta-Voz, o afastamento do servidor. De acordo com a controladora, Júnia Camargo, a investigação tem prazo de 90 dias prorrogáveis, a depender das provas recolhidas.

O caso teria ocorrido na noite de quarta-feira (20). A mãe da vítima relata que a filha teria sido assediada por um servidor de escola municipal. Conforme denúncia, o homem teria oferecido carona a ela e, no trajeto, insinuado um encontro, passado a mão nas pernas e nas partes íntimas da denunciante, de 16 anos, e “roubado” um beijo da suposta vítima ao deixá-la perto de casa.

De acordo com Júnia, tudo que havia sido colhido pela Secretaria de Educação foi encaminhado à Controladoria e analisado para a instauração do inquérito administrativo. “Já despachamos o afastamento do servidor, foi publicado [segunda-feira, 26]. Então, as medidas administrativas tanto pela Secretaria de Educação quanto pela Controladoria foram adotadas de maneira rápida, de forma que a gente consiga resolver isso o mais rápido possível”, afirma a controller. 

O prazo de investigação é, normalmente, de 90 dias prorrogáveis, a depender das provas colhidas ao longo desse procedimento. No entanto, Camargo afirma que a intenção da equipe jurídica é de que o processo acabe o mais rápido possível, para dar resposta com agilidade a todos. 

“É bom que a gente possa esclarecer que é um caso que depende de muito cuidado. A história da Escola Base completou 30 anos agora. Então, são casos como esse que a gente precisa ter muito cuidado, porque envolve outras pessoas, envolve uma vítima e tem também um servidor que está aí, um suspeito. Enfim, não tem nada definido ainda, então, a gente tem muita cautela em dizer que vamos tomar todo o cuidado necessário para fazer a apuração da maneira que a gente puder, junto, inclusive, com a Delegacia e com a Promotoria”, pontua Júnia. 

A controladora diz ainda que chegou ao conhecimento da Administração que o suspeito não tem outras denúncias ou reclamações. “Esse é o primeiro fato. Nunca houve nenhum tipo de outras denúncias em relação ao servidor”, finaliza.

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